Se você é jovem ainda, jovem ainda, jovem ainda
Amanhã velho será, velho será, velho será
A menos que o coração, que o coração sustente
A juventude, que nunca morrerá!
Existem jovens de oitenta e tantos anos
E também velhos de apenas vinte e seis
Porque velhice não significa nada
E a juventude volta sempre outra vez!
Se você é jovem ainda, jovem ainda, jovem ainda
Amanhã velho será, velho será, velho será
A menos que o coração, que o coração sustente
A juventude, que nunca morrerá!
E você é tão jovem quanto sente
Pode apostar: é jovem pra valer
E velho é quem perde a pureza
E também é quem deixa de aprender!
Se você é jovem ainda, jovem ainda, jovem ainda
Amanhã velho será, velho será, velho será
A menos que o coração, que o coração sustente
A juventude, que nunca morrerá!
Não diga não à vida que te espera
Pra festejar a alegria de viver
Pra agradecer a luz do seu caminho
E você vai com isso entender!
Cara, isso é bom pra c.....
http://www.youtube.com/watch?v=E6fk3xnTLak
quinta-feira, 31 de julho de 2008
domingo, 27 de julho de 2008
Santa Ana
Dia 26/07 foi dia de Santa Ana. Ana foi a avó de Jesus, mãe de Maria.
E aí me deu uma vontade de ligar pra minha avó e dizer que eu a amo muito. E dizer também que eu sou muito grato por ela ser a minha avó.
E eu liguei.
E me fez tão bem...
E aí me deu uma vontade de ligar pra minha avó e dizer que eu a amo muito. E dizer também que eu sou muito grato por ela ser a minha avó.
E eu liguei.
E me fez tão bem...
quinta-feira, 24 de julho de 2008
alma masculina 2
Tenho andado muito tarado ultimamente. Eu sei que essas coisas são cíclicas mas acho que este ciclo de taradice anda um pouco acima do normal.
Cheguei a essa conclusão após dois fatos que rolaram essa semana:
. quase bati seriamente o carro na Av. Pacaembu porque estava olhando uma bisteca de vestido na calçada,
. me peguei bolando um super plano pra traçar a mocreia bunduda que trabalha na locadora perto de casa.
Portanto, se você não:
. é a minha irmã ou a minha mãe
. é a esposa/namorada/amante/lanchinho de um brother ou familiar meu
. tem bafo
. tem axila peluda
. é muito baranga (bom, dependendo do nível de alcóol, esse item pode ser dispensado)
aconselho a não chegar muito perto não...
Cheguei a essa conclusão após dois fatos que rolaram essa semana:
. quase bati seriamente o carro na Av. Pacaembu porque estava olhando uma bisteca de vestido na calçada,
. me peguei bolando um super plano pra traçar a mocreia bunduda que trabalha na locadora perto de casa.
Portanto, se você não:
. é a minha irmã ou a minha mãe
. é a esposa/namorada/amante/lanchinho de um brother ou familiar meu
. tem bafo
. tem axila peluda
. é muito baranga (bom, dependendo do nível de alcóol, esse item pode ser dispensado)
aconselho a não chegar muito perto não...
domingo, 20 de julho de 2008
trip de novo
Terça-feira, 24 de ottobre de 2006
Cheguei em Veneza no sábado à tarde. O tempo estava péssimo e o ônibus para o camping só passaria na estação às 18:30h (eram +/- 13h quando cheguei). Deixei então minha mala no depósito e fui dar uma volta pela cidade. Não sem antes esperar a chuva amenizar embaixo da marquise da estação. Nesta espera conheci um cara do Sri Lanka. Ele pediu que eu tirasse uma foto sua e começamos a conversar. O cara morava em Oslo pois estava estudando inglês (?) lá. Cara legal, me contou umas coisas do seu país mas legal mesmo é eu poder dizer que conheci um srilanquês (mas a origem mais bizarra continua sendo a menina do Uzbequistão...)
Fui então conhecer Veneza. A cidade é muito bonita, na verdade mais charmosa do que bonita mas não achei que são justificáveis os 15 milhões de turistas por ano. Acho que criou-se uma lenda ao redor de Veneza que as pessoas vão mais pra dizer que foram do que pra curtir propriamente dito (haja visto o casal de japoneses batendo fotos da loja da Louis Vuitton. Aliás, me lembrei de ter visto em Florença um casaco de peles na vitrine da Louis Vuitton por 33.000 euros!! Trinta e três mil euros! Um casaco de pele! O cretino que compra isto deveria ser preso). Andar por Veneza é um saco. É muita gente. Muita gente. Nos principais pontos como a ponte Rialto e a praça San Marco quase dá vontade de ir embora. Um dos principais divertimentos dos turistas é pagar 1 euro em um saco de milho e ficar jogando aos pombos na praça (viva a raça humana). O palácio e a catedral de São Marco são impressionantes. A catedral lembra bastante Santa Sofia em Istambul (que só vi em foto). Mas não entrei em nenhum dos dois pois quando cheguei na piazza já eram quase 17h, horário que os dois fechavam. Voltei com calma para pegar o ônibus às 18:30h.
O camping era bem ajeitadinho. Não fiquei em barraca mas em um quartinho com três camas bem limpo e com um banheiro privativo (um super luxo nessa viagem). Jantei uma lasanha mais do que safada (que me custou 7,5 euros ) e fui dormir.
No dia seguinte andei quase por Veneza inteira. Era domingo e estava rolando a maratona anual da cidade. Caramba, vendo a galera na linha de chegada. 42 km é muita coisa. Tem que ter uma perseverança. E me chamou a atenção a idade média dos competidores, uns 40 anos. Todo mundo com um corpinho bem legal e correndo 42 km. Deu orgulho da galera. Agora, difícil de engolir é o povo que fica do lado de fora da corda dando incentivo. Cara, é o fim do mundo. Me lembro bem de um tiozinho sentado no bar, tomando sua cerveja e gritando “bravo, bravo, é quase finito” para os atletas que passavam quase cambaleando perto dele. O que será que passava na cabeça dele ? Também vi um cara entrar na área das cordas e dar um leve empurrão junto com palavras de incentivo para um senhor que se arrastava pelos últimos metros...acho que o senhor só não cuspiu no infeliz porque a aquela altura saliva devia ser um recurso valioso...
Bom, fui à galeria da Academia onde vi mais pinturas incríveis, desta vez os autores eram, entre outros, Tiziano, Veronese, Tintoretto e Canaletto. Como são bonitos os quadros de Canaletto. Dei um euro para uma dulpa de músicos que tocava My Way, andei como um camelo pelas ilhas principais, depois sentei e comecei a ler Heart of Darkness e peguei o ônibus das 20:30 para o camping. Comprei uma breja grande no bar do camping e fiquei pensando na vida. Nestes últimos dias tenho sentido bastante solidão, principalmente quando acordo e quando vou dormir. Sinto falta de alguém conhecido, familiar, qua fale minha língua, que me conheça há mais tempo do que algumas horas. E mulher então ? Jesus Cristo, que saudade de um cafuné. Acho que esse é o único grande contra da viagem até aqui. Mas ao mesmo tempo tudo tem sido tão fantástico, tão além do que eu imaginava. Quando cheguei ao meu quarto aquela noite comecei a folhear meu guia. Me deu uma felicidade inexplicável. Uma sensação de que a vida é uma grande viagem, que podemos ser, fazer e ir para onde quisermos. A Paula me disse que gostaria de ter crescido em uma cultura onde a mensagem principal fosse “seja o que te fizer feliz” ao invés de “seja um advogado”, “case-se antes dos 30”, “vista-se desta forma”. Ela tem razão. Vou tentar me lembrar disso quando estiver criando meus filhos...
No dia seguinte me mandei para Verona. O fato de ser a cidade palco de Romeu e Julieta faz com ela exerça um fascínio sobre mim. E valeu a pena pois a cidade é de uma beleza ímpar. O rio é tão limpo que é possível enxergar as pedrinhas no fundo. Muito verde (bem, nesta época vi muito amarelo...) e uma arquitetura primorosa. Se alguém me dissesse que estava na Áustria ou no interior da Escócia eu acreditaria. Primeira parada: casa da Giuletta. Bem, ela não existiu de verdade mas a família Capello (de onde vem o nome Capuletto) existiu e era uma das famílias que brigavam pelo poder em Verona após o término do domínio romano no século XIII. Aparentemente (o museu era paupérrimo de informações históricas e os funcionários monoglotas também não contribuíam muito) os séculos seguintes foram marcados por vinganças e brigas pelo poder, o que teria inspirado nosso querido Guilherme a escrever a peça. Não sei se uma família real serviu de inspiração para os Montechio.
Bem, depois de atravessar a horda de turistas que se aglutinava na entrada da casa dos Capello para tirar foto com a estátua de bronze da Julieta (diz a lenda que esfregar o seio direito da estátua traz um novo amor. Isto fez eu presenciar uma das cenas mais patéticas que vi até agora: uma fila de umas 30 ou 40 pessoas empolgadíssimas para esfregar o seio da estátua. Estou começando a ter medo da raça humana). O museu em si é um lixo. Não tem nada. É só a casa onde os Capello moravam na Idade Média. O grande atrativo era o quarto que a filha dos Capello morou e que serviu de set para o filme de Zefirelli. Eu gostei das passagens da peça em inglês e italiano que ornamentavam cada aposento.
Gastei o resto do dia me surpreendendo com a beleza da cidade, que fica ainda mais bela à noite, fui para o albergue, jantei e fui dormir, ou melhor, tentar dormir pois um infeliz que devia pesar uns 200 kilos roncava tão alto mas tão alto que devia estar atrapalhando o sono de todo o hemisfério norte...acho que não vou conseguir ter uma noite de sono decente até voltar ao Brasil.
Agora estou no trem rumo a Genova. Vou continuar com a pegada de uma ou duas noites por cidade até chegar a Barcelona na próxima semana. Um mexicano que conheci no albergue de Verona estava se queixando de quão cansativo viajar era...eu que o diga...
Cheguei em Veneza no sábado à tarde. O tempo estava péssimo e o ônibus para o camping só passaria na estação às 18:30h (eram +/- 13h quando cheguei). Deixei então minha mala no depósito e fui dar uma volta pela cidade. Não sem antes esperar a chuva amenizar embaixo da marquise da estação. Nesta espera conheci um cara do Sri Lanka. Ele pediu que eu tirasse uma foto sua e começamos a conversar. O cara morava em Oslo pois estava estudando inglês (?) lá. Cara legal, me contou umas coisas do seu país mas legal mesmo é eu poder dizer que conheci um srilanquês (mas a origem mais bizarra continua sendo a menina do Uzbequistão...)
Fui então conhecer Veneza. A cidade é muito bonita, na verdade mais charmosa do que bonita mas não achei que são justificáveis os 15 milhões de turistas por ano. Acho que criou-se uma lenda ao redor de Veneza que as pessoas vão mais pra dizer que foram do que pra curtir propriamente dito (haja visto o casal de japoneses batendo fotos da loja da Louis Vuitton. Aliás, me lembrei de ter visto em Florença um casaco de peles na vitrine da Louis Vuitton por 33.000 euros!! Trinta e três mil euros! Um casaco de pele! O cretino que compra isto deveria ser preso). Andar por Veneza é um saco. É muita gente. Muita gente. Nos principais pontos como a ponte Rialto e a praça San Marco quase dá vontade de ir embora. Um dos principais divertimentos dos turistas é pagar 1 euro em um saco de milho e ficar jogando aos pombos na praça (viva a raça humana). O palácio e a catedral de São Marco são impressionantes. A catedral lembra bastante Santa Sofia em Istambul (que só vi em foto). Mas não entrei em nenhum dos dois pois quando cheguei na piazza já eram quase 17h, horário que os dois fechavam. Voltei com calma para pegar o ônibus às 18:30h.
O camping era bem ajeitadinho. Não fiquei em barraca mas em um quartinho com três camas bem limpo e com um banheiro privativo (um super luxo nessa viagem). Jantei uma lasanha mais do que safada (que me custou 7,5 euros ) e fui dormir.
No dia seguinte andei quase por Veneza inteira. Era domingo e estava rolando a maratona anual da cidade. Caramba, vendo a galera na linha de chegada. 42 km é muita coisa. Tem que ter uma perseverança. E me chamou a atenção a idade média dos competidores, uns 40 anos. Todo mundo com um corpinho bem legal e correndo 42 km. Deu orgulho da galera. Agora, difícil de engolir é o povo que fica do lado de fora da corda dando incentivo. Cara, é o fim do mundo. Me lembro bem de um tiozinho sentado no bar, tomando sua cerveja e gritando “bravo, bravo, é quase finito” para os atletas que passavam quase cambaleando perto dele. O que será que passava na cabeça dele ? Também vi um cara entrar na área das cordas e dar um leve empurrão junto com palavras de incentivo para um senhor que se arrastava pelos últimos metros...acho que o senhor só não cuspiu no infeliz porque a aquela altura saliva devia ser um recurso valioso...
Bom, fui à galeria da Academia onde vi mais pinturas incríveis, desta vez os autores eram, entre outros, Tiziano, Veronese, Tintoretto e Canaletto. Como são bonitos os quadros de Canaletto. Dei um euro para uma dulpa de músicos que tocava My Way, andei como um camelo pelas ilhas principais, depois sentei e comecei a ler Heart of Darkness e peguei o ônibus das 20:30 para o camping. Comprei uma breja grande no bar do camping e fiquei pensando na vida. Nestes últimos dias tenho sentido bastante solidão, principalmente quando acordo e quando vou dormir. Sinto falta de alguém conhecido, familiar, qua fale minha língua, que me conheça há mais tempo do que algumas horas. E mulher então ? Jesus Cristo, que saudade de um cafuné. Acho que esse é o único grande contra da viagem até aqui. Mas ao mesmo tempo tudo tem sido tão fantástico, tão além do que eu imaginava. Quando cheguei ao meu quarto aquela noite comecei a folhear meu guia. Me deu uma felicidade inexplicável. Uma sensação de que a vida é uma grande viagem, que podemos ser, fazer e ir para onde quisermos. A Paula me disse que gostaria de ter crescido em uma cultura onde a mensagem principal fosse “seja o que te fizer feliz” ao invés de “seja um advogado”, “case-se antes dos 30”, “vista-se desta forma”. Ela tem razão. Vou tentar me lembrar disso quando estiver criando meus filhos...
No dia seguinte me mandei para Verona. O fato de ser a cidade palco de Romeu e Julieta faz com ela exerça um fascínio sobre mim. E valeu a pena pois a cidade é de uma beleza ímpar. O rio é tão limpo que é possível enxergar as pedrinhas no fundo. Muito verde (bem, nesta época vi muito amarelo...) e uma arquitetura primorosa. Se alguém me dissesse que estava na Áustria ou no interior da Escócia eu acreditaria. Primeira parada: casa da Giuletta. Bem, ela não existiu de verdade mas a família Capello (de onde vem o nome Capuletto) existiu e era uma das famílias que brigavam pelo poder em Verona após o término do domínio romano no século XIII. Aparentemente (o museu era paupérrimo de informações históricas e os funcionários monoglotas também não contribuíam muito) os séculos seguintes foram marcados por vinganças e brigas pelo poder, o que teria inspirado nosso querido Guilherme a escrever a peça. Não sei se uma família real serviu de inspiração para os Montechio.
Bem, depois de atravessar a horda de turistas que se aglutinava na entrada da casa dos Capello para tirar foto com a estátua de bronze da Julieta (diz a lenda que esfregar o seio direito da estátua traz um novo amor. Isto fez eu presenciar uma das cenas mais patéticas que vi até agora: uma fila de umas 30 ou 40 pessoas empolgadíssimas para esfregar o seio da estátua. Estou começando a ter medo da raça humana). O museu em si é um lixo. Não tem nada. É só a casa onde os Capello moravam na Idade Média. O grande atrativo era o quarto que a filha dos Capello morou e que serviu de set para o filme de Zefirelli. Eu gostei das passagens da peça em inglês e italiano que ornamentavam cada aposento.
Gastei o resto do dia me surpreendendo com a beleza da cidade, que fica ainda mais bela à noite, fui para o albergue, jantei e fui dormir, ou melhor, tentar dormir pois um infeliz que devia pesar uns 200 kilos roncava tão alto mas tão alto que devia estar atrapalhando o sono de todo o hemisfério norte...acho que não vou conseguir ter uma noite de sono decente até voltar ao Brasil.
Agora estou no trem rumo a Genova. Vou continuar com a pegada de uma ou duas noites por cidade até chegar a Barcelona na próxima semana. Um mexicano que conheci no albergue de Verona estava se queixando de quão cansativo viajar era...eu que o diga...
terça-feira, 15 de julho de 2008
Só para a cuecada de plantão
Se você é mulher, não leia esse post.Ou leia também, sei lá...
Dando uma fuçada pelos blogs da net, encontrei esse aqui. O blog é engraçadão e 95% das coisas que o maluco descreve já aconteceram comigo ou com amigos (bom, só tenho amigo tranqueira também...). Mas com esse post que colo aqui eu fiquei abismado: das cinco situações, eu passei por 4!
Nunca fui nesse motel é a the best...
http://www.manualdocafajeste.com/category/como-perder-seu-homem/
Dando uma fuçada pelos blogs da net, encontrei esse aqui. O blog é engraçadão e 95% das coisas que o maluco descreve já aconteceram comigo ou com amigos (bom, só tenho amigo tranqueira também...). Mas com esse post que colo aqui eu fiquei abismado: das cinco situações, eu passei por 4!
Nunca fui nesse motel é a the best...
http://www.manualdocafajeste.com/category/como-perder-seu-homem/
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Dicas para mulheres pouco interessantes
Se você é uma mulher pouco interessante, seguem algumas dicas para te tornar mais interessante (se você não sabe se é pouco interessante, faça o teste abaixo:
1 - você trabalha em uma multinacional?
2 - você faz ou fez pós em qualquer área relacionada à Gestão (lembre-se que Marketing também é Gestão) ?
3 - sua vida consiste, basicamente, em trabalho, academia, balada ou namorado?
4 - você pensa, todos os dias, que adoraria uma vida diferente, mais leve, com mais aventura mas gasta R$ 200 por mês no salão?
5 - você vai ou foi, alguma vez, em um desses lugares: Pacha, Royal, Museum, Cafe de La Musique ou Hotel?
6 - você ficaria muito feliz se fosse convidada para protagonizar um comercial da Pantene?
7 - você tem um Honda Fit ou um Citroen C3?
Se você respondeu SIM a mais de duas perguntas - ou à pergunta 07 - você é pouco interessante.)
Vamos lá:
1 - Corte o seu cabelo de maneira estilosa. Entre em qualquer site europeu e veja como as londrinas, parisienses, berlinenses e budapestenses cortam o cabelo. Faça igual.
2 - Compre óculos. Mas esqueça aqueles óculos da moda com armações grossas, eles só fazem você parecer "uma mulher pouco interessante que quer parecer interessante". Compre um bem discreto pois vai fazer você parecer uma phd em História da Arte, fotógrafa da National Geographic ou curadora do MoMA (se você não sabe o que é MoMa, você deveria realmente levar este post a sério)
3 - Não use, NUNCA, peças com logomarca aparente. Aquelas bolsas, óculos e peças de vestuário que têm a logomarca bem aparente passam a seguinte mensagem "hey, minha auto estima é tão baixa que eu preciso de uma logomarca que diga que eu sou legal". Isso só faz você parecer menos legal,confie em mim...
4 - Compre dois pares de All Star - quanto mais bizarro, mais legal.
5 - Use os All Star.
6 - Saiba o que é o G8 (se você souber o que é o G5 então, você é pra casar...)
7 - Saiba, pelo menos, quem foram as seguintes pessoas: Siddartha Gautama,William Shakespeare, Fernando Pessoa, Charles Darwin, Claude Monet e Franciso Franco.
8 - Tente gostar, mas se for muito difícil pra você, ouça ao menos uma vez (e se alguém perguntar, fale que adora!!): Mozart, Amy Winehouse, The Doors, Strauss, Pink Floyd, Chico Buarque (também serve Vinicius ou Tom), Rolling Stones, Chopin, Pearl Jam, Cartola e Joy Division.
9 - Faça algum curso interessante (serve teatro, artesanato, feng shui, capoeira, alemão...só não pode ser nada, eu disse nada, na FAAP, GV ou IBMEC)
10 - Eu sei que é difícil mas tente, uma vez por ano, ler um livro que não esteja na lista do dez mais vendidos da Veja
11- Não leia a Veja
12 - Eu sei que é mais difícil ainda mas tente: a cada cinco O Diabo Veste Prada a que você assiste, assista a um filme chamado "cabeça" (dica: filmes não falados em inglês encaixam-se, geralmente, nessa categoria)
13 - Eu sei que é quase impossível mas tente assistir a uma peça de teatro por ano que não tenha um global no elenco.
14 - Venda o seu C3, compre um Uno e use o resto da grana pra viajar para a Europa (é sério, mulheres que dirigem Uno e conhecem o Louvre são interessantíssimas)
15 - Frequente o Villa Lobos ( o parque, não o shopping)
16 - Entenda, nem que seja bem pouquinho, de vinho.
17 - Uma vez por mês, só uma vezinha por mês, assista a algum programa da TV Cultura (pode ser o Provocações, Café Filosofico, Entrelinhas, Castelo Ra Tim Bum, Menino Maluquinho etc etc etc)
18 - Se preocupe, pelo menos o mínimo, com o futuro do planeta.
19 - Nunca, jamais, em hipótese alguma, trate mal uma pessoa que exerça as funções de garçom, porteiro ou faxineiro.
20 - Saia da casa dos seus pais.
Ao seguir meus conselhos, é muito provável que aquele bombadinho da balada não queira mais nada com você mas que você vai atrair um monte de gente que não te veja como um troféu para os amigos, vai...
Se você detestou esse post, você tem duas opções: 1- deixe um comentário bem malcriado dizendo que eu sou um asno ou 2- crie o seu próprio blog e escreva um post sobre caras frustrados que passam a quinta à noite na frente do cpu.Mulheres que têm blog são bem interessantes...
1 - você trabalha em uma multinacional?
2 - você faz ou fez pós em qualquer área relacionada à Gestão (lembre-se que Marketing também é Gestão) ?
3 - sua vida consiste, basicamente, em trabalho, academia, balada ou namorado?
4 - você pensa, todos os dias, que adoraria uma vida diferente, mais leve, com mais aventura mas gasta R$ 200 por mês no salão?
5 - você vai ou foi, alguma vez, em um desses lugares: Pacha, Royal, Museum, Cafe de La Musique ou Hotel?
6 - você ficaria muito feliz se fosse convidada para protagonizar um comercial da Pantene?
7 - você tem um Honda Fit ou um Citroen C3?
Se você respondeu SIM a mais de duas perguntas - ou à pergunta 07 - você é pouco interessante.)
Vamos lá:
1 - Corte o seu cabelo de maneira estilosa. Entre em qualquer site europeu e veja como as londrinas, parisienses, berlinenses e budapestenses cortam o cabelo. Faça igual.
2 - Compre óculos. Mas esqueça aqueles óculos da moda com armações grossas, eles só fazem você parecer "uma mulher pouco interessante que quer parecer interessante". Compre um bem discreto pois vai fazer você parecer uma phd em História da Arte, fotógrafa da National Geographic ou curadora do MoMA (se você não sabe o que é MoMa, você deveria realmente levar este post a sério)
3 - Não use, NUNCA, peças com logomarca aparente. Aquelas bolsas, óculos e peças de vestuário que têm a logomarca bem aparente passam a seguinte mensagem "hey, minha auto estima é tão baixa que eu preciso de uma logomarca que diga que eu sou legal". Isso só faz você parecer menos legal,confie em mim...
4 - Compre dois pares de All Star - quanto mais bizarro, mais legal.
5 - Use os All Star.
6 - Saiba o que é o G8 (se você souber o que é o G5 então, você é pra casar...)
7 - Saiba, pelo menos, quem foram as seguintes pessoas: Siddartha Gautama,William Shakespeare, Fernando Pessoa, Charles Darwin, Claude Monet e Franciso Franco.
8 - Tente gostar, mas se for muito difícil pra você, ouça ao menos uma vez (e se alguém perguntar, fale que adora!!): Mozart, Amy Winehouse, The Doors, Strauss, Pink Floyd, Chico Buarque (também serve Vinicius ou Tom), Rolling Stones, Chopin, Pearl Jam, Cartola e Joy Division.
9 - Faça algum curso interessante (serve teatro, artesanato, feng shui, capoeira, alemão...só não pode ser nada, eu disse nada, na FAAP, GV ou IBMEC)
10 - Eu sei que é difícil mas tente, uma vez por ano, ler um livro que não esteja na lista do dez mais vendidos da Veja
11- Não leia a Veja
12 - Eu sei que é mais difícil ainda mas tente: a cada cinco O Diabo Veste Prada a que você assiste, assista a um filme chamado "cabeça" (dica: filmes não falados em inglês encaixam-se, geralmente, nessa categoria)
13 - Eu sei que é quase impossível mas tente assistir a uma peça de teatro por ano que não tenha um global no elenco.
14 - Venda o seu C3, compre um Uno e use o resto da grana pra viajar para a Europa (é sério, mulheres que dirigem Uno e conhecem o Louvre são interessantíssimas)
15 - Frequente o Villa Lobos ( o parque, não o shopping)
16 - Entenda, nem que seja bem pouquinho, de vinho.
17 - Uma vez por mês, só uma vezinha por mês, assista a algum programa da TV Cultura (pode ser o Provocações, Café Filosofico, Entrelinhas, Castelo Ra Tim Bum, Menino Maluquinho etc etc etc)
18 - Se preocupe, pelo menos o mínimo, com o futuro do planeta.
19 - Nunca, jamais, em hipótese alguma, trate mal uma pessoa que exerça as funções de garçom, porteiro ou faxineiro.
20 - Saia da casa dos seus pais.
Ao seguir meus conselhos, é muito provável que aquele bombadinho da balada não queira mais nada com você mas que você vai atrair um monte de gente que não te veja como um troféu para os amigos, vai...
Se você detestou esse post, você tem duas opções: 1- deixe um comentário bem malcriado dizendo que eu sou um asno ou 2- crie o seu próprio blog e escreva um post sobre caras frustrados que passam a quinta à noite na frente do cpu.Mulheres que têm blog são bem interessantes...
As fábulas aludem a você*
Os sábios da Antiguidade inventaram uma maneira gentil e suave de dizer as verdades às pessoas: eles colocavam um espelho mágico na frente delas e animais e outras espécies de seres vivos surgiam, protagonizando historinhas educativas.
Essas historinhas recebiam o nome de fábulas e, independentemente de quao tolas ou inteligentes as fábulas pareciam, os humanos não tinham reação, a não ser pensar: hum, essa fábula alude a mim.Por exemplo:
Era uma vez duas montanhas bem altas e, no topo de cada uma, havia um lindo castelo.Lá embaixo, no vale, um cachorro estava correndo, pra lá e pra cá. Parecia que procurava algo, como ratos ou pássaros, que saciasse sua fome.
De repente, de um dos castelos, uma trombeta soou, anunciando que o jantar estava pronto.O cachorro, então, correu montanha acima, na direção da trombeta, esperando que sobrasse algo pra ele.Mas na metade do caminho a trombeta parou de tocar e uma outra trombeta, vinda do outro castelo, começou a soar.Então o cachorro pensou "quando eu chegar lá em cima, eles já vão ter terminado de comer mas lá, no outro, eles acabaram de começar". Saiu correndo, dando meia volta e começou a subir a outra montanha.
Foi quando a trombeta do primeiro castelo recomeçou a ecoar enquanto a outra parou.Novamente, o cachorro voltou correndo para a primeira montanha.E assim foi, indo e vindo, até que as duas trombetas pararam de tocar e as refeições teriam acabado, qualquer que fosse a escolha do cachorro.
Tente adivinhar o que os sábios da Antiguidade queriam dizer com essa fábula.
Se o espelho mágico fosse colocado na minha frente, acho que seria justamente essa que apareceria...
* livremente traduzido do livro Fairy Tales by Hans C. Andersen - ed. Penguin Books
Essas historinhas recebiam o nome de fábulas e, independentemente de quao tolas ou inteligentes as fábulas pareciam, os humanos não tinham reação, a não ser pensar: hum, essa fábula alude a mim.Por exemplo:
Era uma vez duas montanhas bem altas e, no topo de cada uma, havia um lindo castelo.Lá embaixo, no vale, um cachorro estava correndo, pra lá e pra cá. Parecia que procurava algo, como ratos ou pássaros, que saciasse sua fome.
De repente, de um dos castelos, uma trombeta soou, anunciando que o jantar estava pronto.O cachorro, então, correu montanha acima, na direção da trombeta, esperando que sobrasse algo pra ele.Mas na metade do caminho a trombeta parou de tocar e uma outra trombeta, vinda do outro castelo, começou a soar.Então o cachorro pensou "quando eu chegar lá em cima, eles já vão ter terminado de comer mas lá, no outro, eles acabaram de começar". Saiu correndo, dando meia volta e começou a subir a outra montanha.
Foi quando a trombeta do primeiro castelo recomeçou a ecoar enquanto a outra parou.Novamente, o cachorro voltou correndo para a primeira montanha.E assim foi, indo e vindo, até que as duas trombetas pararam de tocar e as refeições teriam acabado, qualquer que fosse a escolha do cachorro.
Tente adivinhar o que os sábios da Antiguidade queriam dizer com essa fábula.
Se o espelho mágico fosse colocado na minha frente, acho que seria justamente essa que apareceria...
* livremente traduzido do livro Fairy Tales by Hans C. Andersen - ed. Penguin Books
terça-feira, 8 de julho de 2008
Por que escrever?
Conheço muita gente bacana. Mas muita gente mesmo. Gente com opiniões interessantíssimas sobre diversos assuntos. Pra algumas delas, tenho perguntado porque não escrevem um blog, afinal adoraria ler as suas opiniões mais frequentemente.
Tenho ouvido todas as razões possíveis mas a mais comum é "escrever é muito difícil".
Não acho escrever difícil.Acho escrever bem muito difícil. Mas muito difícil mesmo. Traduzir em palavras o que se sente é muito difícil. Fazer com que os outros entendam exatamente então, é tarefa hercúlea.Mas acho que tudo passa pelo seu objetivo.
Eu nao acho que escreva bem. De verdade, não estou querendo confete não. Quando eu leio alguns blogs pela net, eu penso "jesus, eu nunca conseguiria escrever algo parecido". Além da falta de capacidade, eu acho que não escrevo bem pelo simples fato de que esse não é o meu objetivo. Os meus objetivos com este blog são três:
- Eu tenho muita dificuldade em me colocar. Já tomei muita porrada ou engoli muito sapo porque alguém foi mais áspero e eu fiquei com medo ou vergonha de me impor.Toda ferramenta que me ajudar a me colocar é bem vinda
- É terapêutico. Explico: eu mudo de opinião mais rápido que a Galisteu muda de namorado. Estou me divertindo ao ler coisas que escrevi, uma semana depois de ter escrito, e pensar "nossa, eu realmente pensava isso?". Saber que alguém vai ler aquilo, vai me julgar por aquilo e ficar tranquilo é uma delícia, afinal, em algum momento, aquilo era eu.
- Por fim, mas talvez o mais verdadeiro, eu odeio a minha necessidade de elogio. Escrevo sem pensar muito de propósito, afinal preciso desenvolver, e muito, o "foda-se"... se alguém gostou, muito que bem, se não gostou, não posso fazer nada.
Se você é uma pessoa interessante mas não consegue fazer nada que não seja "muito bom" e por isso se trava, que pena...sua vaidade está privando o mundo de te conhecer melhor....
Tenho ouvido todas as razões possíveis mas a mais comum é "escrever é muito difícil".
Não acho escrever difícil.Acho escrever bem muito difícil. Mas muito difícil mesmo. Traduzir em palavras o que se sente é muito difícil. Fazer com que os outros entendam exatamente então, é tarefa hercúlea.Mas acho que tudo passa pelo seu objetivo.
Eu nao acho que escreva bem. De verdade, não estou querendo confete não. Quando eu leio alguns blogs pela net, eu penso "jesus, eu nunca conseguiria escrever algo parecido". Além da falta de capacidade, eu acho que não escrevo bem pelo simples fato de que esse não é o meu objetivo. Os meus objetivos com este blog são três:
- Eu tenho muita dificuldade em me colocar. Já tomei muita porrada ou engoli muito sapo porque alguém foi mais áspero e eu fiquei com medo ou vergonha de me impor.Toda ferramenta que me ajudar a me colocar é bem vinda
- É terapêutico. Explico: eu mudo de opinião mais rápido que a Galisteu muda de namorado. Estou me divertindo ao ler coisas que escrevi, uma semana depois de ter escrito, e pensar "nossa, eu realmente pensava isso?". Saber que alguém vai ler aquilo, vai me julgar por aquilo e ficar tranquilo é uma delícia, afinal, em algum momento, aquilo era eu.
- Por fim, mas talvez o mais verdadeiro, eu odeio a minha necessidade de elogio. Escrevo sem pensar muito de propósito, afinal preciso desenvolver, e muito, o "foda-se"... se alguém gostou, muito que bem, se não gostou, não posso fazer nada.
Se você é uma pessoa interessante mas não consegue fazer nada que não seja "muito bom" e por isso se trava, que pena...sua vaidade está privando o mundo de te conhecer melhor....
Ave Cesar
Segundo um amigo muito próximo, eu sou o "pseudo-intelectual". Aquele cara que é metido a analisar as coisas mas no fundo é medíocre como todo mundo. Quando a minha vaidade pára de reclamar, eu concordo com ele e até acho engraçado.Eu sou aquele cara que acha a Globo um lixo, detesta a Veja e não consegue ler uma notícia sem pensar que tem alguém tentando te manipular por trás.Mas não sou o típico "egresso da FFLCH" não (pelo contrário, segundo um outro amigo, sou um playboy da FAAP...vai entender), sou apenas um cara chato e ponto.
Some isso ao fato de que eu não tenho TV a cabo e pronto, você pode imaginar quao frequentemente eu assisto a TV.
Porém, hoje na hora do almoço, assistindo a TV, eu vi uma das cenas mais impressionantes que já vi na vida: um pai, completamente alterado, dizendo que os responsáveis pela morte do seu filho tinham que ser punidos.Eu fiquei chocado com a cena que vi.
O filho desse cara foi morto no RJ após o carro em que estava ter sido metralhado por policiais de forma absolutamente gratuita (pra azar dos assassinos, o circuito de tv de um prédio próximo filmou tudo). No carro, além do menino que morreu, estavam sua mãe e seu irmão. O menino tinha 03 anos de idade. 03 anos de idade. E morreu da forma mais estúpida que alguém poderia conceber.
Não quero entrar aqui em nenhum tipo de análise social ou antropológica dos fatores que envolvem esse absurdo.Que nas periferias isso acontece toda hora;que a polícia é mal preparada e mal paga; que as classes mais abastadas estão mais preocupadas em acumular riqueza; que as classes menos abastadas não se preocupam em evoluir etc, etc, etc. Nao estou com vontade e nem teria capacidade pra isso. O fato é que uma família foi destruída.
O ponto desse post é outro: na História da Humanidade, nada mudou. Continuamos vivendo a pão, circo e barbárie. Sério, não estou usando uma figura de linguagem, nós continuamos vivendo a pão, circo e barbárie. E nada vai mudar. Amanhã, outros pais vão perder seus filhos bestamente. E na outra semana, outros pais vão perder seus filhos bestamente. E daqui a cinquenta anos, outros pais vão perder seus filhos bestamente. Devemos perder todas as esperanças. Assim é o mundo. Só nos resta trabalhar pra sumir daqui o mais rápido possível.
Alguém pode pensar que esse texto é simplista demais. E é.Bem simples. Como o fato daquele pai não ter mais o seu filho de 03 anos perto dele.
Simples assim.
Some isso ao fato de que eu não tenho TV a cabo e pronto, você pode imaginar quao frequentemente eu assisto a TV.
Porém, hoje na hora do almoço, assistindo a TV, eu vi uma das cenas mais impressionantes que já vi na vida: um pai, completamente alterado, dizendo que os responsáveis pela morte do seu filho tinham que ser punidos.Eu fiquei chocado com a cena que vi.
O filho desse cara foi morto no RJ após o carro em que estava ter sido metralhado por policiais de forma absolutamente gratuita (pra azar dos assassinos, o circuito de tv de um prédio próximo filmou tudo). No carro, além do menino que morreu, estavam sua mãe e seu irmão. O menino tinha 03 anos de idade. 03 anos de idade. E morreu da forma mais estúpida que alguém poderia conceber.
Não quero entrar aqui em nenhum tipo de análise social ou antropológica dos fatores que envolvem esse absurdo.Que nas periferias isso acontece toda hora;que a polícia é mal preparada e mal paga; que as classes mais abastadas estão mais preocupadas em acumular riqueza; que as classes menos abastadas não se preocupam em evoluir etc, etc, etc. Nao estou com vontade e nem teria capacidade pra isso. O fato é que uma família foi destruída.
O ponto desse post é outro: na História da Humanidade, nada mudou. Continuamos vivendo a pão, circo e barbárie. Sério, não estou usando uma figura de linguagem, nós continuamos vivendo a pão, circo e barbárie. E nada vai mudar. Amanhã, outros pais vão perder seus filhos bestamente. E na outra semana, outros pais vão perder seus filhos bestamente. E daqui a cinquenta anos, outros pais vão perder seus filhos bestamente. Devemos perder todas as esperanças. Assim é o mundo. Só nos resta trabalhar pra sumir daqui o mais rápido possível.
Alguém pode pensar que esse texto é simplista demais. E é.Bem simples. Como o fato daquele pai não ter mais o seu filho de 03 anos perto dele.
Simples assim.
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Sobre a aberração que é essa Lei Seca
Recebi um e-mail contendo um texto que exprime muito bem e usando argumentos que eu não teria capacidade de usar, o que eu acho da palhaçada que é essa tal Lei Seca.
Quem se interessar...
http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI2992376-EI11353,00.html
Quem se interessar...
http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI2992376-EI11353,00.html
domingo, 6 de julho de 2008
Pais e filhos - 3
Eu gostaria muito de um dia sentar pra tomar uma breja com meu pai e com a minha mãe (separadamente, de preferência...)
Mas sentar pra tomar uma breja na melhor acepção da expressão... escolher um botecão fedido e ficar tomando a noite inteira. Deixar os sentidos ficarem mais aguçados pelo álcool e falar da vida, como adultos, sem a carga da relação pais-filhos na conversa.
Gostaria muito de saber o que eles pensam, de verdade, sobre diversos assuntos e gostaria (acho que talvez essa seja a real motivação...) que eles soubessem o que eu penso sobre diversos assuntos.
Não sei se é o fato de eu estar ficando mais velho (hum, só eu?!) mas tenho olhado pra eles com olhos diferentes ultimamente.Eu sempre achei que a responsabilidade pela falta de uma autenticidade maior na nossa comunicação fosse só deles. E tenho mudado de opinião.
Quem sabe um dia eu não tomo coragem e os convido para uma brahminha gelada...
Mas sentar pra tomar uma breja na melhor acepção da expressão... escolher um botecão fedido e ficar tomando a noite inteira. Deixar os sentidos ficarem mais aguçados pelo álcool e falar da vida, como adultos, sem a carga da relação pais-filhos na conversa.
Gostaria muito de saber o que eles pensam, de verdade, sobre diversos assuntos e gostaria (acho que talvez essa seja a real motivação...) que eles soubessem o que eu penso sobre diversos assuntos.
Não sei se é o fato de eu estar ficando mais velho (hum, só eu?!) mas tenho olhado pra eles com olhos diferentes ultimamente.Eu sempre achei que a responsabilidade pela falta de uma autenticidade maior na nossa comunicação fosse só deles. E tenho mudado de opinião.
Quem sabe um dia eu não tomo coragem e os convido para uma brahminha gelada...
homem oco
Atendendo a pedidos, mudei o nome do blog (bem, na verdade uma pessoa pediu...)
A questão é que o nome do blog era Noite de Domingo mas esse dominio não estava disponível. Tentei diversas variações (domingoanoite, noitedodomingo etc) e não rolou. Aí precisei registrar sem a preposição "de", ficando noitedomingo. O problema é que algumas pessoas reclamavam que não encontravam o blog e eu sempre tinha que dizer "é sem a preposição".
Quando um amigo meu me disse essa semana "troca essa merda de nome então..", resolvi seguir seu gentil conselho.
Bom, é isso aí, agora esse espaço aqui tem um novo nome.Não estou com vontade de explicar de onde o tirei mas quem quiser tentar entender, segue um linquizinho do you tube.
fui
http://www.youtube.com/watch?v=gKuA3iee4-c
A questão é que o nome do blog era Noite de Domingo mas esse dominio não estava disponível. Tentei diversas variações (domingoanoite, noitedodomingo etc) e não rolou. Aí precisei registrar sem a preposição "de", ficando noitedomingo. O problema é que algumas pessoas reclamavam que não encontravam o blog e eu sempre tinha que dizer "é sem a preposição".
Quando um amigo meu me disse essa semana "troca essa merda de nome então..", resolvi seguir seu gentil conselho.
Bom, é isso aí, agora esse espaço aqui tem um novo nome.Não estou com vontade de explicar de onde o tirei mas quem quiser tentar entender, segue um linquizinho do you tube.
fui
http://www.youtube.com/watch?v=gKuA3iee4-c
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Hoje tem marmelada? Tem sim senhor...
Soltaram a Ingrid Bettancourt...legal, mais uma família reunida, mais uma vida recuperada.Não tenho o que dizer no que diz respeito ao direito à vida mas que essa história está muito esquisita, está. Vamos lá, algumas pequenas coincidências...
- no dia da liberação, o candidato republicano John McCain estava em Bogotá
- Alvaro Uribe está tentando uma alteração constitucional que lhe daria a chance de disputar o terceiro mandato
- junto com a ex-senadora, três (ou quatro, não lembro) funcionários da empresa norte-americana contratada pelo governo dos EUA para combater o narcotráfico e um professor norueguês (detalhe: a familia do professor noruegues teve que pagar o resgate), todos reféns, também foram libertados mas ninguém está vendo seus filhos darem entrevista e nem foram convidados para encontrar o Sarkozy ou qualquer coisa do gênero.
- manifestações públicas foram organizadas em diversos lugares (principalmente em Bogotá) para comemorar a liberação dela e, "aproveitando o ensejo", apoiar o presidente Uribe.
- a cobertura da imprensa mundial está quase atingindo níveis "isabelescos" com este caso
Eu tenho um restaurante. É pequeno e está indo mal das pernas. Porém eu pude sentir um pouco o que é estar no poder, nem que seja em uma dimensão microscópica, como é o caso aqui.A quantidade de nêgo querendo te fritar, de gente te seduzindo com ofertas "tentadoras", de decisões "eticamente flexiveis" que você é obrigado a tomar para defender o que acredita é grande. Eu imagino o que deve ser a Política, principalmente em âmbito de chefe de Estado.Não sei, sinceramente, se tenho vontade de rir ou de chorar quando vejo as pessoas comemorando nas ruas empunhando bandeiras com o nome do presidente.
Nada contra o presidente Uribe. Não conheço seu trabalho. Nao sei se a qualidade de vida dos colombianos melhorou em seu governo. E também reitero que fico feliz com a fato da vida da senadora ter sido "devolvida" (assim como a dos americanos, do norueguês etc) mas uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa....
Quero só ver quem vai arrumar uma lona do tamanho do planeta pra cobrir tudo...afinal, o show já começou faz tempo....
- no dia da liberação, o candidato republicano John McCain estava em Bogotá
- Alvaro Uribe está tentando uma alteração constitucional que lhe daria a chance de disputar o terceiro mandato
- junto com a ex-senadora, três (ou quatro, não lembro) funcionários da empresa norte-americana contratada pelo governo dos EUA para combater o narcotráfico e um professor norueguês (detalhe: a familia do professor noruegues teve que pagar o resgate), todos reféns, também foram libertados mas ninguém está vendo seus filhos darem entrevista e nem foram convidados para encontrar o Sarkozy ou qualquer coisa do gênero.
- manifestações públicas foram organizadas em diversos lugares (principalmente em Bogotá) para comemorar a liberação dela e, "aproveitando o ensejo", apoiar o presidente Uribe.
- a cobertura da imprensa mundial está quase atingindo níveis "isabelescos" com este caso
Eu tenho um restaurante. É pequeno e está indo mal das pernas. Porém eu pude sentir um pouco o que é estar no poder, nem que seja em uma dimensão microscópica, como é o caso aqui.A quantidade de nêgo querendo te fritar, de gente te seduzindo com ofertas "tentadoras", de decisões "eticamente flexiveis" que você é obrigado a tomar para defender o que acredita é grande. Eu imagino o que deve ser a Política, principalmente em âmbito de chefe de Estado.Não sei, sinceramente, se tenho vontade de rir ou de chorar quando vejo as pessoas comemorando nas ruas empunhando bandeiras com o nome do presidente.
Nada contra o presidente Uribe. Não conheço seu trabalho. Nao sei se a qualidade de vida dos colombianos melhorou em seu governo. E também reitero que fico feliz com a fato da vida da senadora ter sido "devolvida" (assim como a dos americanos, do norueguês etc) mas uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa....
Quero só ver quem vai arrumar uma lona do tamanho do planeta pra cobrir tudo...afinal, o show já começou faz tempo....
quarta-feira, 2 de julho de 2008
homem enxaqueca
Um amigo meu criou um blog. Chama-se Homem Enxaqueca (já coloquei o endereço aqui na lista de blogs).Ele enviou para um grupo de amigos (do qual eu faço parte) a senha então todo mundo pode entrar lá e postar alguma coisa. Eu gostei bastante da idéia e já coloquei uns textinhos por lá.
Foi postado um texto hoje que eu curti então resolvi copiar e colocar aqui...segue o dito cujo...
Quarta-feira, 2 de Julho de 2008
Será que me aceitam na Hungria??
Eu não tenho a menor esperança no Brasil. Mas a menor mesmo.Acho esse país um lixo e acho que vai continuar sendo um cocô até a próxima era glacial. E tudo isso por uma única razão: o brasileiro. Tô pra ver povo mais escroto que o nosso.
Brasileiro joga papel na rua.
Brasileiro fica parado do lado esquerdo da escada rolante.
Brasileiro acha sussa roubar sinal de TV a cabo.
Brasileiro não se indigna com nada.
Brasileiro não respeita seus idosos.
Brasileiro não entende o significado da palavra público (se vc está lendo esse blog, logo é brasileiro e naõ sabe o que significa público: do Aurelio - pertencente à coletividade, para uso de todos. Dessa forma, aquela rua onde vc jogou seu copo de plástico é 1/180.000.000 avos sua...)
Brasileiro joga bituca de cigarro no chão.
Brasileiro é vilipendiado todos os dias pelos cartolas e pelas emissoras e continua consumindo futebol.
Brasileiro é estuprado todos os dias pela classe política e continua defendendo aqueles que acha que são honestos.
Brasileiro continua moldando seus padrões pela novela das oito.
Brasileiro acredita no Jornal Nacional.
Brasileiro acredita no O Estado de Sao Paulo.
Brasileiro acredita na Folha de São Paulo.
Brasileiro metido a besta acredita na Carta Capital.
Brasileiro mediano nem conhece a Carta Capital.
Brasileiro lê a Veja (nossa, essa é inadmissível...)
Brasileiro acha normal ter uma carga tributária "dinamarquística" e um serviço público "bangladeshístico".
Brasileiro é burro.
Brasileiro gosta de Copa do Mundo mesmo depois do que aconteceu em 1978, 1998 e 2002.
Brasileiro acha normal sermos o maior consumidor de Ferraris e um dos maiores de helicópteros do mundo.
Brasileiro sonha em ter uma Ferrari e um helicóptero.
Brasileiro cai no conto da Petrobras que anuncia "Nós defendemos o meio ambiente."
Brasileiro vê o anúncio da Axe e acredita que vai pegar mais mulher.
Brasileiro lê 1,8 livro / ano.
Brasileiro viaja pra fora e se orgulha da quantidade de Nikes, Levi's e Louis Vuitton que trouxe.
Brasileiro dorme no discurso final do Grande Ditador.
Brasileiro não sabe o que é o Grande Ditador.
Brasileiro se orgulha de ser guerreiro (humpf, quero ver se tívessemos um inverno de -20 graus, terremotos, guerras constantes em nossa história, pouca terra pra plantar, nenhum litoral...)
Brasileiro acha americano burro pois não eles não sabem onde é Brasília (saia por aí perguntando onde fica Oslo...)
Brasileiro escreve meia duzia de merda em um blog e acha que está ajudando de alguma forma.
Brasileiro se orgulha de ser feliz.
É isso aí, como dizia aquela campanha "o pior do Brasil é o brasileiro." Era isso, não era??!!
Foi postado um texto hoje que eu curti então resolvi copiar e colocar aqui...segue o dito cujo...
Quarta-feira, 2 de Julho de 2008
Será que me aceitam na Hungria??
Eu não tenho a menor esperança no Brasil. Mas a menor mesmo.Acho esse país um lixo e acho que vai continuar sendo um cocô até a próxima era glacial. E tudo isso por uma única razão: o brasileiro. Tô pra ver povo mais escroto que o nosso.
Brasileiro joga papel na rua.
Brasileiro fica parado do lado esquerdo da escada rolante.
Brasileiro acha sussa roubar sinal de TV a cabo.
Brasileiro não se indigna com nada.
Brasileiro não respeita seus idosos.
Brasileiro não entende o significado da palavra público (se vc está lendo esse blog, logo é brasileiro e naõ sabe o que significa público: do Aurelio - pertencente à coletividade, para uso de todos. Dessa forma, aquela rua onde vc jogou seu copo de plástico é 1/180.000.000 avos sua...)
Brasileiro joga bituca de cigarro no chão.
Brasileiro é vilipendiado todos os dias pelos cartolas e pelas emissoras e continua consumindo futebol.
Brasileiro é estuprado todos os dias pela classe política e continua defendendo aqueles que acha que são honestos.
Brasileiro continua moldando seus padrões pela novela das oito.
Brasileiro acredita no Jornal Nacional.
Brasileiro acredita no O Estado de Sao Paulo.
Brasileiro acredita na Folha de São Paulo.
Brasileiro metido a besta acredita na Carta Capital.
Brasileiro mediano nem conhece a Carta Capital.
Brasileiro lê a Veja (nossa, essa é inadmissível...)
Brasileiro acha normal ter uma carga tributária "dinamarquística" e um serviço público "bangladeshístico".
Brasileiro é burro.
Brasileiro gosta de Copa do Mundo mesmo depois do que aconteceu em 1978, 1998 e 2002.
Brasileiro acha normal sermos o maior consumidor de Ferraris e um dos maiores de helicópteros do mundo.
Brasileiro sonha em ter uma Ferrari e um helicóptero.
Brasileiro cai no conto da Petrobras que anuncia "Nós defendemos o meio ambiente."
Brasileiro vê o anúncio da Axe e acredita que vai pegar mais mulher.
Brasileiro lê 1,8 livro / ano.
Brasileiro viaja pra fora e se orgulha da quantidade de Nikes, Levi's e Louis Vuitton que trouxe.
Brasileiro dorme no discurso final do Grande Ditador.
Brasileiro não sabe o que é o Grande Ditador.
Brasileiro se orgulha de ser guerreiro (humpf, quero ver se tívessemos um inverno de -20 graus, terremotos, guerras constantes em nossa história, pouca terra pra plantar, nenhum litoral...)
Brasileiro acha americano burro pois não eles não sabem onde é Brasília (saia por aí perguntando onde fica Oslo...)
Brasileiro escreve meia duzia de merda em um blog e acha que está ajudando de alguma forma.
Brasileiro se orgulha de ser feliz.
É isso aí, como dizia aquela campanha "o pior do Brasil é o brasileiro." Era isso, não era??!!
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