"Disse a flor:
Como são tolos os homens!
A mim fazem versos e cantam louvores. Mas, sem teu mergulho no fundo escuro do humo, existiria eu, para recolher orvalho, para inspirar amantes, enfeitar a meditação dos místicos e oferecer nutrição às abelhas?!
Desculpa irmã raíz.Mas não sou culpada.É a cegueira dos homens que me faz usurpar teus méritos"
Extraído de http://professorhermogenes.blogspot.com/
domingo, 29 de agosto de 2010
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
"Quando você sair com uma garota, ao busca-la em casa, saia do carro e abra a porta para que ela entre. Ao fechar a porta dela, dê a volta por trás do carro. A volta por trás do carro é maior do que pela frente e haverá tempo suficiente para que ela levante o pino da sua porta. Se ela assim o fizer, esssa garota tem uma boa alma."
Do filme Desafio no Bronx que, junto com O Poderoso Chefão e Apocalipse Now, deveria ser estudado nos cursos de graduação de todo o mundo
Do filme Desafio no Bronx que, junto com O Poderoso Chefão e Apocalipse Now, deveria ser estudado nos cursos de graduação de todo o mundo
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Children for rats*
Apesar da pouca idade, a vida já me presenteou com diversas oportunidades..e bota diversas nisso..já falei um pouco sobre isso em outros textos mas, uma mistura de orgulho com necessidade de pavimentar o restante do texto, vou repetir aqui..já servi o exercito, já trabalhei em multinacional, já trabalhei em empresa recem privatizada, passei meses mochilando fora do país, tive um restaurante, fiz um curso profissionalizante de ator, trabalhei em entidade de classe e agora estou na direção de uma empresa envolvida na construção civil...
Tudo isso tem me mostrado muita, mas muita coisa mesmo sobre o ser humano. É claro que ainda tenho um caminhão de coisa para aprender mas percebo que , a cada experiencia, vou conseguindo ter um pouquinho de clareza sobre determinados fenomenos.
Um deles é a capacidade crítica do ser humano, principalmente tratando-se de comportamentos de grupo. Não sou antropologo nem nada do gênero, tudo o que escrevo baseia-se apenas na minha experiencia de vida.
Eu realmente nao sei o que vem primeiro: se a capacidade crítica dos indívíduos de sociedades pouco evoluídas culturalmente (por cultura leia-se educação) é baixa porque a sociedade é pouco evoluída culturalmente ou se a sociedade é pouco evoluída porque seus cidadãos têm baixa capacidade crítica.
Durante algum tempo, eu tentei fazer um exercício de achar que todos são iguais e que a opinião de todos deveria ser levada em conta igualmente. Hoje eu seriamente desafio esta minha própria posição.
Para tentar finalmente costurar todos os parágrafos deste texto: eu estou tendo uma tremenda, repito, tremenda dificuldade em me comunicar com meus funcionários. São na sua esmagadora maioria pessoas de classes sociais humildes, pedreiros, pintores e afins. Com exceção de alguns mais velhos (que já tiveram a oportunidade de ter o seu negócio), a dificuldade em me fazer claro é imensa. Eles simplesmente não entendem o que eu quero dizer, ou entendem tudo ao contrário.
Após vários meses apanhando, eu descobri que a frequencia de compreensão é diferente. Simplesmente eles não fazem parte do meu universo cultural e eu preciso, obrigatoriamente, caso queira que a empresa atinja seus objetivos, readequar minha frequencia ao patamar deles.
Sem nenhum tipo de julgamento moral, estou apenas constatando um fato: a sensação que tenho é que estou me comunicando com crianças. As instruções precisam ser o mais simples e rasas possível. Pelo bem deles.
Pode ser que ninguém acredite mas honestamente nós trabalhamos, entre outras coisas, para que eles evoluam como cidadãos. Ao inseri-los no sistema bancario (a maioria nunca tinha tido conta corrente), inseri-los no sistema previdenciario, dar holerite permitindo assim que façam compras a prazo e montar um plano de carreira, dando assim um horizonte de vida para esses homens (em um ano de funcionamento, já enviamos mais de três funcionários para o SENAI e está nos nossos planos investir na educação formal deles), acreditamos estar dando a coisa mais importante que um ser humano pode dar para outro: dignidade.
Muito mais poderoso do que esmola ou qualquer bolsa-lixo, alguém com maior poder de decisão e ação deve se esforçar para dar dignidade ao seu próximo.
Desta forma, eu começo a entender fenomenos como a mitificação de Lula ou o crescimento absurdo das igrejas Evangélicas. As pessoas no comando destas organizações (o governo do PT e as igrejas, para ficar apenas nos exemplos que dei) tem uma inteligência de comunicação muito desenvolvida. Elas conseguem transmitir as mensagens na frequencia infantil da nossa sociedade.
Termino fazendo uma confissão: ao ver o despreparo da candidata em primeiro lugar nas pesquisas, entre outros fatores, eu me sinto bem desanimado por fazer parte desta sociedade. Uma sociedade cujos governantes usurpam o ideal de uma vida mais justa que as pessoas tem para seu próprio benefício. O que este governo está fazendo é estelionato. Vendem uma idéia sobre a qual eles não tem capacidade de executar. Exatamente o mesmo que os pastores das igrejas evangélicas.
E as crianças, tolas, acreditam.
* o título é uma alusão ao filme Lions for lambs (leoes e cordeiros) que defende a idéia de que a população é formada por leóes e a classe política, por cordeiros. Neste caso, são crianças na população e ratos no governo.
Tudo isso tem me mostrado muita, mas muita coisa mesmo sobre o ser humano. É claro que ainda tenho um caminhão de coisa para aprender mas percebo que , a cada experiencia, vou conseguindo ter um pouquinho de clareza sobre determinados fenomenos.
Um deles é a capacidade crítica do ser humano, principalmente tratando-se de comportamentos de grupo. Não sou antropologo nem nada do gênero, tudo o que escrevo baseia-se apenas na minha experiencia de vida.
Eu realmente nao sei o que vem primeiro: se a capacidade crítica dos indívíduos de sociedades pouco evoluídas culturalmente (por cultura leia-se educação) é baixa porque a sociedade é pouco evoluída culturalmente ou se a sociedade é pouco evoluída porque seus cidadãos têm baixa capacidade crítica.
Durante algum tempo, eu tentei fazer um exercício de achar que todos são iguais e que a opinião de todos deveria ser levada em conta igualmente. Hoje eu seriamente desafio esta minha própria posição.
Para tentar finalmente costurar todos os parágrafos deste texto: eu estou tendo uma tremenda, repito, tremenda dificuldade em me comunicar com meus funcionários. São na sua esmagadora maioria pessoas de classes sociais humildes, pedreiros, pintores e afins. Com exceção de alguns mais velhos (que já tiveram a oportunidade de ter o seu negócio), a dificuldade em me fazer claro é imensa. Eles simplesmente não entendem o que eu quero dizer, ou entendem tudo ao contrário.
Após vários meses apanhando, eu descobri que a frequencia de compreensão é diferente. Simplesmente eles não fazem parte do meu universo cultural e eu preciso, obrigatoriamente, caso queira que a empresa atinja seus objetivos, readequar minha frequencia ao patamar deles.
Sem nenhum tipo de julgamento moral, estou apenas constatando um fato: a sensação que tenho é que estou me comunicando com crianças. As instruções precisam ser o mais simples e rasas possível. Pelo bem deles.
Pode ser que ninguém acredite mas honestamente nós trabalhamos, entre outras coisas, para que eles evoluam como cidadãos. Ao inseri-los no sistema bancario (a maioria nunca tinha tido conta corrente), inseri-los no sistema previdenciario, dar holerite permitindo assim que façam compras a prazo e montar um plano de carreira, dando assim um horizonte de vida para esses homens (em um ano de funcionamento, já enviamos mais de três funcionários para o SENAI e está nos nossos planos investir na educação formal deles), acreditamos estar dando a coisa mais importante que um ser humano pode dar para outro: dignidade.
Muito mais poderoso do que esmola ou qualquer bolsa-lixo, alguém com maior poder de decisão e ação deve se esforçar para dar dignidade ao seu próximo.
Desta forma, eu começo a entender fenomenos como a mitificação de Lula ou o crescimento absurdo das igrejas Evangélicas. As pessoas no comando destas organizações (o governo do PT e as igrejas, para ficar apenas nos exemplos que dei) tem uma inteligência de comunicação muito desenvolvida. Elas conseguem transmitir as mensagens na frequencia infantil da nossa sociedade.
Termino fazendo uma confissão: ao ver o despreparo da candidata em primeiro lugar nas pesquisas, entre outros fatores, eu me sinto bem desanimado por fazer parte desta sociedade. Uma sociedade cujos governantes usurpam o ideal de uma vida mais justa que as pessoas tem para seu próprio benefício. O que este governo está fazendo é estelionato. Vendem uma idéia sobre a qual eles não tem capacidade de executar. Exatamente o mesmo que os pastores das igrejas evangélicas.
E as crianças, tolas, acreditam.
* o título é uma alusão ao filme Lions for lambs (leoes e cordeiros) que defende a idéia de que a população é formada por leóes e a classe política, por cordeiros. Neste caso, são crianças na população e ratos no governo.
domingo, 15 de agosto de 2010
"Treinamento Intensivo
Meu pai está morrendo. Lenta, dolorosamente. Tudo que posso fazer é acariciar suas mãos, seus pés. Ajudo no banho, feito na cama do hospital. Durmo ao seu lado – quando durmo.
Fico acordada ouvindo-o respirar através de uma máscara presa em sua cabeça por tiras negras.
Parece um instrumento de tortura medieval. Médicos e enfermeiros me garantem que isso alivia sua dificuldade respiratória.
Procuro acompanhar o ritmo do aparelho. Fico tonta. Inspiração rápida, expiração longa. Não há pausa nenhuma entre inspiração-expiração-inspiração.
O pulmão está comprometido, pneumonia, líquidos. A fisioterapeuta vem fazer aspiração. Um pequeno tubo plástico entra pela narina e chega ao pulmão. Suga sangue, catarro. Desagradável. Meu pai, com 94 anos de idade, franze o nariz.
Lembro-me dos yoguis - limpeza interna. Água pura aquecida e sal. Entrando de uma narina e saindo de outra. A limpeza de engulir gaze. Tantas formas de prática antigas e eficientes.
Mas, para yoguis, para pessoas treinadas.
No hospital não perguntam se a pessoa está interessada nessas práticas yoguicas. Estão fazendo o melhor pelo paciente.
Ficam perguntas em minha ignorante mente Zen. Seria adequado operar um senhor de 94 anos de idade, sendo tratado de pneumonia?
Pois descobriram que havia um hematoma entre a caixa craniana e o cérebro de meu pai.
Resultado de queda antiga ou recente? Resultado de anticoagulantes usados em massa depois de uma cirurgia onde colocaram prótese em seu fêmur direito?
“Ele sangra muito” foi o comentário do neuro cirurgião.
Minha irmã mais nova não queria fazer a cirurgia. Que ele fosse morrendo aos poucos, naturalmente, que não fosse ferido, cutucado, maltratado. Que dessem um sedativo, caso piorasse.Parecia tão bem. Queria a alta. Voltar para casa. A pneumonia estava controlada.Mas vieram os veredictos dos especialistas: se não fizer a cirurgia estará sendo condenado a uma morte muito sofrida.De tantas e tantas foi operado.
Estava eu liderando um treinamento zen intensivo. Sentava-me em zazen e imediatamente voltava ao quarto do hospital. Sim, em todos os períodos de zazen eu me via no quarto, com ele.Queria o seu bem, não sua dor, seu sofrimento.
Houve pioras, houve melhoras.
Nós monges somos proibidos de matar. Não podemos usar nenhum meio para terminar com a vida, nem mesmo mantras, pensamentos.
Oro por meu pai. Oro para que tenha tranqüilidade em suas dificuldades.
Tudo que começa termina.Não há encontro sem despedida.
O corpo é como uma carroça. Quando essa quebra e não pode ser usada, a devemos abandonar.
Meu pai não quer morrer.Meu pai quer viver.
Iniciaram a sedação. Teve pneumotórax. Furo na pleura. Teria sido o aparelho de respiração forte usada incessante mente?
O que pensa meu pai? O que não pensa?
Vá para a luz infinita. Radiante luz, mais forte que a do sol.
Por do sol. A luz bate em meus olhos e é refletida aos olhos de meu pai.Verde luz envolve parte de seu rosto. Olhei demais para o sol, mal vejo sua face, pai.
Minha irmã mais velha chora, acarinhando, abraçando, querendo colocá-lo em seu colo.
Ele olha. Olhos azuis que olham.Ele quer as filhas felizes.
Bom pai. Não queria me despedir de você. Queria ficar mais um pouco, queria acreditar que você sobreviveria a anestesia geral apesar da pneumonia.
Tenho raiva do cirurgião e quero culpá-lo por não ver meu pai e ver apenas o hematoma.
Ele viu o cérebro e não viu os pulmões. A especialidade limitou sua capacidade de avaliação?
Ou não?
Choro orando o Sutra do Coração da Grande Sabedoria Completa.
Anoiteceu.
Prática incessante do caminho.
Gate gate para gate parasamgate Bodhi svaha
Indo indo, tendo ido, tendo chegado e ainda assim indo. Salve a Iluminação.
Pai, agradeço sua vida minha vida, ensinamentos, ternura, cuidados, alimentos, limites ilimitados.
Beijo suas mãos inchadas de tanto soro e saio do quarto querendo voltar.
Há volta meu pai?
Onde dorme agora? Onde sonha? O que sonha? Pensa? Não pensa?
Triste escrevo a tristeza.
A despedida de meu pai. Dói.
Respiro fundo, solto lentamente.
Lenta a mente.
Isso é Zen. Isto é Yoga. Isto é vidamorte. Nós.
Mãos em prece
Monja Coen"
texto original em http://www.monjacoen.com.br/textos-budistas/textos-da-monja-coen/349-treinamento-intensivo
Meu pai está morrendo. Lenta, dolorosamente. Tudo que posso fazer é acariciar suas mãos, seus pés. Ajudo no banho, feito na cama do hospital. Durmo ao seu lado – quando durmo.
Fico acordada ouvindo-o respirar através de uma máscara presa em sua cabeça por tiras negras.
Parece um instrumento de tortura medieval. Médicos e enfermeiros me garantem que isso alivia sua dificuldade respiratória.
Procuro acompanhar o ritmo do aparelho. Fico tonta. Inspiração rápida, expiração longa. Não há pausa nenhuma entre inspiração-expiração-inspiração.
O pulmão está comprometido, pneumonia, líquidos. A fisioterapeuta vem fazer aspiração. Um pequeno tubo plástico entra pela narina e chega ao pulmão. Suga sangue, catarro. Desagradável. Meu pai, com 94 anos de idade, franze o nariz.
Lembro-me dos yoguis - limpeza interna. Água pura aquecida e sal. Entrando de uma narina e saindo de outra. A limpeza de engulir gaze. Tantas formas de prática antigas e eficientes.
Mas, para yoguis, para pessoas treinadas.
No hospital não perguntam se a pessoa está interessada nessas práticas yoguicas. Estão fazendo o melhor pelo paciente.
Ficam perguntas em minha ignorante mente Zen. Seria adequado operar um senhor de 94 anos de idade, sendo tratado de pneumonia?
Pois descobriram que havia um hematoma entre a caixa craniana e o cérebro de meu pai.
Resultado de queda antiga ou recente? Resultado de anticoagulantes usados em massa depois de uma cirurgia onde colocaram prótese em seu fêmur direito?
“Ele sangra muito” foi o comentário do neuro cirurgião.
Minha irmã mais nova não queria fazer a cirurgia. Que ele fosse morrendo aos poucos, naturalmente, que não fosse ferido, cutucado, maltratado. Que dessem um sedativo, caso piorasse.Parecia tão bem. Queria a alta. Voltar para casa. A pneumonia estava controlada.Mas vieram os veredictos dos especialistas: se não fizer a cirurgia estará sendo condenado a uma morte muito sofrida.De tantas e tantas foi operado.
Estava eu liderando um treinamento zen intensivo. Sentava-me em zazen e imediatamente voltava ao quarto do hospital. Sim, em todos os períodos de zazen eu me via no quarto, com ele.Queria o seu bem, não sua dor, seu sofrimento.
Houve pioras, houve melhoras.
Nós monges somos proibidos de matar. Não podemos usar nenhum meio para terminar com a vida, nem mesmo mantras, pensamentos.
Oro por meu pai. Oro para que tenha tranqüilidade em suas dificuldades.
Tudo que começa termina.Não há encontro sem despedida.
O corpo é como uma carroça. Quando essa quebra e não pode ser usada, a devemos abandonar.
Meu pai não quer morrer.Meu pai quer viver.
Iniciaram a sedação. Teve pneumotórax. Furo na pleura. Teria sido o aparelho de respiração forte usada incessante mente?
O que pensa meu pai? O que não pensa?
Vá para a luz infinita. Radiante luz, mais forte que a do sol.
Por do sol. A luz bate em meus olhos e é refletida aos olhos de meu pai.Verde luz envolve parte de seu rosto. Olhei demais para o sol, mal vejo sua face, pai.
Minha irmã mais velha chora, acarinhando, abraçando, querendo colocá-lo em seu colo.
Ele olha. Olhos azuis que olham.Ele quer as filhas felizes.
Bom pai. Não queria me despedir de você. Queria ficar mais um pouco, queria acreditar que você sobreviveria a anestesia geral apesar da pneumonia.
Tenho raiva do cirurgião e quero culpá-lo por não ver meu pai e ver apenas o hematoma.
Ele viu o cérebro e não viu os pulmões. A especialidade limitou sua capacidade de avaliação?
Ou não?
Choro orando o Sutra do Coração da Grande Sabedoria Completa.
Anoiteceu.
Prática incessante do caminho.
Gate gate para gate parasamgate Bodhi svaha
Indo indo, tendo ido, tendo chegado e ainda assim indo. Salve a Iluminação.
Pai, agradeço sua vida minha vida, ensinamentos, ternura, cuidados, alimentos, limites ilimitados.
Beijo suas mãos inchadas de tanto soro e saio do quarto querendo voltar.
Há volta meu pai?
Onde dorme agora? Onde sonha? O que sonha? Pensa? Não pensa?
Triste escrevo a tristeza.
A despedida de meu pai. Dói.
Respiro fundo, solto lentamente.
Lenta a mente.
Isso é Zen. Isto é Yoga. Isto é vidamorte. Nós.
Mãos em prece
Monja Coen"
texto original em http://www.monjacoen.com.br/textos-budistas/textos-da-monja-coen/349-treinamento-intensivo
sábado, 14 de agosto de 2010
Fernando Pessoa
Janis Joplin
Emmanuel
Slash
Luís Fernando França Souza
David Gilmore
Irvine Welsh
George Best
Cesar Caridade
Marlon Brando
Johanes Vermeer
Andre Luiz
Milan Kundera
Jewel
Mukunda Lal Gosh
Renato Russo
Annelise Caridade
Shakyamuni Buda
Anita Ekberg
Tupãzinho
José Gabriel da Costa
Eduardo Gianetti
Frank Sinatra
Erika Fujihara
Mestre Bimba
Inez Vendramini
Jose Carlos Caridade
Helio Cicero
Mick Jagger
Michelangelo
Johan Strauss
Eddie Wedder
Po Bronson
Paula de La Fuente
Chico Buarque de Holanda
Andrea Drigo
Hugo
Jesus de Nazaré
Obrigado
Janis Joplin
Emmanuel
Slash
Luís Fernando França Souza
David Gilmore
Irvine Welsh
George Best
Cesar Caridade
Marlon Brando
Johanes Vermeer
Andre Luiz
Milan Kundera
Jewel
Mukunda Lal Gosh
Renato Russo
Annelise Caridade
Shakyamuni Buda
Anita Ekberg
Tupãzinho
José Gabriel da Costa
Eduardo Gianetti
Frank Sinatra
Erika Fujihara
Mestre Bimba
Inez Vendramini
Jose Carlos Caridade
Helio Cicero
Mick Jagger
Michelangelo
Johan Strauss
Eddie Wedder
Po Bronson
Paula de La Fuente
Chico Buarque de Holanda
Andrea Drigo
Hugo
Jesus de Nazaré
Obrigado
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
cadê os homens dessa porra ?!!
Tava lendo a Playboy da Cleo Pires (pausa para suspiro e reverências...) outro dia aqui no escritorio. Depois de me deliciar com as matérias educativas da revista, fui dar uma folheada no resto. Vi um anuncio (sei lá do que era, acho que era de relógio) com o tal de Fiuk...putamerda, o cara parece uma mina.....
...o padrão de beleza masculino de hj é uma mina ?!!!!
Cadê os machos de verdade, com cara de homem, barba mal feita, jeito de canalha, do tipo que "coça-o-saco-cospe-no-chão-toma-pinga-num-gole-só-e-come-todas-as-mulheres-que-conhece?"
Cadê o Cowboy da Marlboro?
Cadê o Chuck Norris?
Cadê o Jesse Valadão?
Cadê o João Bafo de Onça e o Tripa Seca?
Fiuk? Pra mim esse cara serve pra propaganda de Carefree...
...o padrão de beleza masculino de hj é uma mina ?!!!!
Cadê os machos de verdade, com cara de homem, barba mal feita, jeito de canalha, do tipo que "coça-o-saco-cospe-no-chão-toma-pinga-num-gole-só-e-come-todas-as-mulheres-que-conhece?"
Cadê o Cowboy da Marlboro?
Cadê o Chuck Norris?
Cadê o Jesse Valadão?
Cadê o João Bafo de Onça e o Tripa Seca?
Fiuk? Pra mim esse cara serve pra propaganda de Carefree...
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Talvez daqui a cem anos...
Venezuela atrasa pagamentos e afugenta empresas brasileiras
Braskem adia investimentos de US$ 3,5 bilhões em dois projetos em território venezuelano; empreiteiras enfrentam problemas com uma lei que permite ao governo confiscar máquinas ou tomar obras públicas que estejam paralisadas ou atrasadas
Esta matéria foi publicada no Estadao de 6/8.
Em 2000, eu comecei a estagiar em uma multinacional de bebidas alcoolicas chamada UDV. A UDV era a junção de dois grupos multinacionais e era o maior produtor de bebidas destiladas do mundo, dona de marcas como Johnnie Walker, Smirnoff, Tequila Cuervo, Cerveja Guinness entre outros.
Nesta época, a Venezuela era o maior consumidor de Johnnie Walker Black Label da America Latina. A operação da empresa naquele país era, se nao me engano, a que trazia a maior receita para a matriz, entre todas as operações da AL. O presidente da operação brasileira foi promovido a presidente da operação venezuelana.
Nesta época, lembro de acompanhar um pouco de Política Internacional e Caracas representava o maior potencial de crescimento do nosso continente, superando inclusive o Chile.
10 anos depois, o Chile transformou-se no país mais organizado política e economicamente do continente. A Venezuela, por sua vez, mergulhou no caos.
Os fundos de pensao, que são os maiores investidores do globo, levam em consideração, primordialmente, os riscos economicos e políticos ao decidir um país para investir.
Ao longo desta década, a Venezuela reestatizou empresas, perseguiu opositores, alterou a Constituição e deu poder vitalicio ao seu presidente.Agora começa a descumprir contratos e afugentar, ainda mais, qualquer tentativa de investimento naquele país.
O argumento de que capital especulativo não é bemvindo é fraco e demonstra um idealismo infantil. O capital especulativo é fio do novelo. É o que permite que o país vá se estruturando para receber capital produtivo.Ninguém vai investir capital de longo prazo em um país como Angola, apenas porque deseja ajudar o país a sair da situação em que se encontra. Mas muita gente concorda em investir em Angola devido a remuneração que receberá e, no meio tempo, com fluxo de caixa positivo, o país começa a se estruturar e atrair, aí sim, o capital saudável.
A Venezuela, provavelmente, levará 100 anos para voltar a ser o que era 10 anos atrás. O sonho socialista é bonito mas é preciso ter muito preparo e conhecimento de Economia para coloca-lo em pratica e, infelizmente, passa ao largo de projetos de poder individuais e arroubos de distribuição de renda populistas.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Dilma abre 10 pontos sobre Serra, aponta pesquisa CNT/Sensus*
*Manchete da página virtual do Estado de SP de 5/8/10
Puta que pariu, tô pra ver povo mais ignorante que o brasileiro...
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
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