"Para toda ação, haverá sempre uma reação de igual intensidade na direção oposta"
Lei do Movimento de Newton
Todos aqueles que tenham terminado o primeiro grau, ouviram falar desta Lei da Física. Para aqueles como eu que preferiam estar doando um rim a participar de aula de Física, provavelmente conhece-la (ou decora-la) serviu apenas para passar na maldita prova.
Essa Lei porém (alíás, como toda a Física, a Química, a Biologia, a Matemática...) rege, de forma surpreendente, a nossa vida. E eu não me refiro simplesmente aos movimentos dos corpos fisicos mas sim ao porquê de estarmos vivendo essa vida terrena.
Bem, antes de continuar, é preciso colocar que este post assume duas premissas:
1 - Nós não somos apenas corpo físico. Somos energia (podemos dar o nome que melhor nos aprouver, espírito, alma etc). A manifestação física é um veículo através do qual temos as nossas experiências terrenas.
2 - A reencarnação. O nascimento e a morte são passagens para realidades diferentes e nós, espíritos em manifestações humanas, passamos por centenas ou milhares de "vidas" na Terra, regidas pela Lei da Causa e Efeito (ou lei karmica).
Aqueles para os quais estas premissas não façam sentido sugiro a interrupção da leitura.
Bem, voltando. A Física Quantica e a era Atômica pela qual passamos estão provando que tudo é energia. A matéria não é mais do que energia condensada. Ou seja, todas as manifestações desta nossa realidade terrena estão sujeitas ao princípio de atração e repulsão que rege as leis da eletricidade.
Ao observarmos as ações físicas logo percebemos estes príncipios (é só dar um soco numa parede) mas o que muitas vezes deixamos de perceber é que os nossos pensamentos e emoções também são energia e também têm reagentes no Universo. De uma forma bem simplista, nós somos como uma antena de rádio, emanando e captando energias disponíveis (que foram emanadas por outros seres) do Universo o tempo todo.
Confesso que não leio muito sobre isso mas presumo que as teorias contidas em livros como O Segredo alicercem seu discurso em argumentos parecidos.
Pois bem, essa introdução serviu para dizer que, se nossos pensamentos e emoções são energia e, consequentemente, estão sujeitos às leis da Física, a Lei de Newton exposta no início do post, obviamente, vale para eles também. Todo o pensamento e emoção está sujeito, no Universo, a uma reação igual e na direção oposta. Tá bom, e daí?
Daí que, na compreensão deste rélis mortal curioso, esta relação é chave da Lei do Karma. O porquê de permanecermos presos a esta condição ao invés de nos elevarmos a estados de consciência mais altos e planos de Vida mais felizes (vai dizer que em um Universo com trilhões, repito, trilhões de galáxias, vc acredita que só exista vida na Terra? pópará né...).
A palavra karma é geralmente mal interpretada como uma coisa negativa. "Fulana é meu karma". Tipo a mulher é um pé no saco. Mas karma significa ação. Simplesmente. Podemos ter um karma bom como ter um karma mau. A Lei Karmica nada mais é do que a lei de causa e efeito. Fez coisa boa, a reação será boa. Fez coisa ruim, a reação será ruim. E, ainda dentro da Lei de Newton, sempre voltando para o emissor (se a energia é emitida do Homem para o Universo, a reação se dá do Universo para o Homem). Até aí, beleza. Mas tem mais.
Já que pensamentos e emoções são energias emitidas e recebidas em retorno são eles que nos mantêm nessa roda quase infindável da reencarnaçao. Os nossos desejos (que nada mais são do que pensamentos transformados ou não em ação) são o segredo. De acordo com as Leis da Física, todo o desejo, um dia, acabará sendo concretizado.Enquanto continuar emanando desejos, até que se realizem o ser continua preso neste plano.
Dando mais um passo, podemos entender a razão pela qual quase todas as religiões pregam o autodesenvolvimento (desconsidero fanatismos e crenças infantis). E porque ele geralmente vem amparado por preceitos como Perdão, Compaixão e Amor.
O perdão nada mais é do que tirarmos nosso tuning de determinada frequencia e coloca-lo em uma frequencia mais elevada. Parar de emanar para o Universo a energia da vingança, da autopiedade e do rancor. Só isso. Ou seja, o perdão é um ato egoísta em verdade pois o maior beneficiado é o "perdoante".
A compaixão funciona na mesma faixa. Parar de julgar. Simplesmente. Quando julgamos, emanamos para o Universo a energia de que é exatamente por aquela situação que precisamos passar. Mais karma.
E o amor é basicamente a frequencia mais elevada. A que faz com que consigamos perdoar, ter compaixão, parar de julgar e assim diminuir nossa roda kármica e alçar outros voos.
É muito difícil de acreditar quando simplesmente alguém nos diz "Jesus disse que devemos nos amar". Ou "tá escrito em tal lugar bla bla". Sei lá, eu acho mais simples de entender através de preceitos lógicos.
E só para terminar, tudo o que está escrito aí é apenas a minha compreensão. Pode estar tudo errado. Tudo. Estes ensinamentos (que claramente não são meus e sim de grandes mestres) chegaram até mim através de minha curiosidade e passaram pela peneira do meu nível de entendimento. E é desnecessário dizer que a distância entre o que escrevi aqui e como eu ajo na vida é maior do que a que existe entre o Maluf e a honestidade. Mas como eu tenho esse blog e estou desempregado, resolvi coloca-los aqui.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
domingo, 25 de outubro de 2009
Para a minha amiga querida Dörte
Como seria bom nao precisar gostar de alguém.
Como seria bom se nós nos bastássemos, nós, com nossa capacidade de amar a tudo e a todos, ficassémos satisfeitos com as belezas que o mundo nos oferece.
Como seria bom se um outro ser humano não nos desequilibrasse tanto; nos amasse tanto, nos fizesse sonhar tanto, chorar tanto, sorrir tanto.
Como seria bom se a nossa felicidade não variasse tanto com uma palavra dita, um carinho feito, um silencio prolongado, um pensamento.
Como seria bom se a promessa dos religiosos, a promessa de um Amor Incondicional, um Amor que nos nutrisse e nos alegrasse, não fosse tão abstrata e longínqua.
Como seria bom se nosso coração não se aquecesse tanto apenas por sentir aquela outra alma por perto e não esfriasse tão velozmente ao menor sinal de que esta se afasta.
Como seria bom se amar, simplesmente amar, fosse o bastante.
Como seria bom nao depender tanto da reciprocidade, da ilusão de certezas, da necessidade de afagos mentais, daquilo que nos aquieta temporariamente.
Seria bom. Muito bom.
Como seria bom se nós nos bastássemos, nós, com nossa capacidade de amar a tudo e a todos, ficassémos satisfeitos com as belezas que o mundo nos oferece.
Como seria bom se um outro ser humano não nos desequilibrasse tanto; nos amasse tanto, nos fizesse sonhar tanto, chorar tanto, sorrir tanto.
Como seria bom se a nossa felicidade não variasse tanto com uma palavra dita, um carinho feito, um silencio prolongado, um pensamento.
Como seria bom se a promessa dos religiosos, a promessa de um Amor Incondicional, um Amor que nos nutrisse e nos alegrasse, não fosse tão abstrata e longínqua.
Como seria bom se nosso coração não se aquecesse tanto apenas por sentir aquela outra alma por perto e não esfriasse tão velozmente ao menor sinal de que esta se afasta.
Como seria bom se amar, simplesmente amar, fosse o bastante.
Como seria bom nao depender tanto da reciprocidade, da ilusão de certezas, da necessidade de afagos mentais, daquilo que nos aquieta temporariamente.
Seria bom. Muito bom.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
O Orgulho
É o maior de todos os venenos. Grande parte de nossas preocupações, de nossos medos, de nossa ansiedade e de nossas doenças são geradas pelo orgulho.
O que é o orgulho? É a noçao de que somos mais importantes do que os outros. Bem a grosso modo, é isso.
Daí advém a extrema necessidade de que as coisas da vida fluam de acordo com as nossas vontades. Advém, também, a carência que temos por amor, por atenção, afeto e cuidado. A contrariedade que sentimos quando algo foge ao nosso controle. O medo extremo de que não nos considerem como queremos. A ansiedade de controlar as variáveis incontroláveis do nosso destino. O paradoxo de termos necessidade de nos sentir "diferenciados" perante os outros mas ao mesmo tempo pertencentes a um grupo. O apego, gerador de sofrimento, a pessoas e objetos.A vaidade e a inveja.
Conversando com minha irmã, a quem presenteei com uma biografia de Santo Agostinho, talvez um dos maiores filósofos da História Pós Cristo, ela me contou uma compreensão deste autor sobre o pecado original.
Rapidamente, apenas para contextualizar, o pecado original é a expulsão de Adão (nome que significa,literalmente, terra trabalhável) e Eva do Jardim do Éden. Deus, ao criar Adão, lhe disse "Podes comer o fruto de todas as árvores deste jardim, com exceção da árvore da Vida e da árvore da sabedoria do bem e do mal". Ao que, posteriormente à criação de Eva, a partir do coração de Adão, uma serpente (animal que pode representar fecundidade ou inteligência) os convence a comerem da árvore da sabedoria do bem e do mal. O resto todos conhecem.
A Igreja difundiu a interpretação de que esse fruto representaria o sexo. E o pecado estaria no sexo.
Agostinho, entretanto, leu esta alegoria como sendo o pecado, aquilo que expulsa o homem do Éden e o afoga nas batalhas terrenas, a noção de que a sua vontade deve prevalecer frente à vontade divina. Uma das primeiras filhas do orgulho.
Eu estou sentindo na pele os efeitos do orgulho e tenho arduamente tentado lavar meu coração deste sentimento. Está sendo um trabalho muito difícil e que talvez leve muitas vidas, uma vez que identifiquei estar carregadíssimo da necessidade de me sentir importante.
O único remédio que tenho encontrado para isto é o desenvolvimento da consciência espiritual. Através dos valores que o estudo espiritual me traz estou conseguindo, bem devagarinho, me entregar às forças da Natureza e abrir espaço para a coragem, a compaixão e, quem sabe um dia, para o Amor.
Seja pela meditação, pelo estudo ou pela Religião, seja qual for o caminho escolhido, eu não vejo outra saída para um ser humano que não buscar sua comunhão com o divino. O afastamento, ou seja, a noção de individualidade que inevitavelmente faz brotar o orgulho é a origem, ao analisarmos bem no fundo de nossa alma, de todos os males.
Longe de querer professar algo ou convencer alguém de alguma coisa, não tenho preparo nem capacidade para isto. Tudo o que escrevo é meramente um relato empírico destes 30 anos que passei por este plano.
Termino com as palavras de um mestre muito querido, de quem tenho tentado aprender humildemente:
"Eu sou a onda, faça de mim o mar"
O que é o orgulho? É a noçao de que somos mais importantes do que os outros. Bem a grosso modo, é isso.
Daí advém a extrema necessidade de que as coisas da vida fluam de acordo com as nossas vontades. Advém, também, a carência que temos por amor, por atenção, afeto e cuidado. A contrariedade que sentimos quando algo foge ao nosso controle. O medo extremo de que não nos considerem como queremos. A ansiedade de controlar as variáveis incontroláveis do nosso destino. O paradoxo de termos necessidade de nos sentir "diferenciados" perante os outros mas ao mesmo tempo pertencentes a um grupo. O apego, gerador de sofrimento, a pessoas e objetos.A vaidade e a inveja.
Conversando com minha irmã, a quem presenteei com uma biografia de Santo Agostinho, talvez um dos maiores filósofos da História Pós Cristo, ela me contou uma compreensão deste autor sobre o pecado original.
Rapidamente, apenas para contextualizar, o pecado original é a expulsão de Adão (nome que significa,literalmente, terra trabalhável) e Eva do Jardim do Éden. Deus, ao criar Adão, lhe disse "Podes comer o fruto de todas as árvores deste jardim, com exceção da árvore da Vida e da árvore da sabedoria do bem e do mal". Ao que, posteriormente à criação de Eva, a partir do coração de Adão, uma serpente (animal que pode representar fecundidade ou inteligência) os convence a comerem da árvore da sabedoria do bem e do mal. O resto todos conhecem.
A Igreja difundiu a interpretação de que esse fruto representaria o sexo. E o pecado estaria no sexo.
Agostinho, entretanto, leu esta alegoria como sendo o pecado, aquilo que expulsa o homem do Éden e o afoga nas batalhas terrenas, a noção de que a sua vontade deve prevalecer frente à vontade divina. Uma das primeiras filhas do orgulho.
Eu estou sentindo na pele os efeitos do orgulho e tenho arduamente tentado lavar meu coração deste sentimento. Está sendo um trabalho muito difícil e que talvez leve muitas vidas, uma vez que identifiquei estar carregadíssimo da necessidade de me sentir importante.
O único remédio que tenho encontrado para isto é o desenvolvimento da consciência espiritual. Através dos valores que o estudo espiritual me traz estou conseguindo, bem devagarinho, me entregar às forças da Natureza e abrir espaço para a coragem, a compaixão e, quem sabe um dia, para o Amor.
Seja pela meditação, pelo estudo ou pela Religião, seja qual for o caminho escolhido, eu não vejo outra saída para um ser humano que não buscar sua comunhão com o divino. O afastamento, ou seja, a noção de individualidade que inevitavelmente faz brotar o orgulho é a origem, ao analisarmos bem no fundo de nossa alma, de todos os males.
Longe de querer professar algo ou convencer alguém de alguma coisa, não tenho preparo nem capacidade para isto. Tudo o que escrevo é meramente um relato empírico destes 30 anos que passei por este plano.
Termino com as palavras de um mestre muito querido, de quem tenho tentado aprender humildemente:
"Eu sou a onda, faça de mim o mar"
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Lá vamos nós de novo..a imprensa...
Muito interessante o comentário do Enxaqueca sobre o post A Manipulação no blog Homem Enxaqueca (http://homem-enxaqueca.blogspot.com/2009/10/manipulacao.html).
Ontem à noite eu faria um post com o tema do comentário, só não fiz porque era tarde e eu estava com sono. Cá então está o dito cujo.
Ontem à noite o convidado do Roda Viva foi a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (acho que é assim que escreve..). Quem acompanha minimamente o noticiário político sabe que ela anda, desde o início do seu governo, envolta em diversas acusações e suspeições de escândalos e nas últimas semanas está sendo preparado (ou já foi, nao sei) um encaminhamento de processo de impeachment para a Assembléia daquele Estado.
Eu, pelo o que acompanho, não tenho capacidade de analisar a situação dela. Não conheço as razões pelas quais ela está sofrendo este processo e os prós e contras do seu governo.
Mas o tema do post não é esse. O tema é o papel dos jornalistas lá presentes.
Na maioria do tempo, eles adotaram uma postura que claramente fomentava a discórdia e o constrangimento da entrevistada (já havia percebido isso na entrevista da Marina Silva). Perguntas com grau de reflexão prévio muito baixo (daquelas que vc em casa fica com vergonha alheia pelo jornalista) e formas de se colocar diversas vezes muito pouco gentis. Desrespeito pelo tempo que a entrevistada tinha para responder a pergunta anterior. A começar pelo Heródoto que, convenhamos, deveria estar curtindo sua aposentadoria no Havaí ou em Bertioga.
Me parece que um jornalista, principalmente alguém que atingiu certo patamar na carreira a ponto de ser convidado a participar do Roda Viva e entrevistar uma chefe de governo, é uma pessoa culta e esclarecida. Provavelmente uma pessoa com uma inteligência acima da média.Por que então demonstrar essa postura tão pobre e antidebate? A resposta que eu encontro é que o importante é gerar polêmica e assim notícia. Quanto maior for a saia justa do entrevistado, melhor, mais possivelmente ele se confunde e diga algo que, descontextualizado, possa virar notícia.
É uma pena. Poucos programas na TV aberta teriam esse potencial fomentador de discussões elevadas. Pórém seria necessário que fossem liderados por profissionais cujo desejo fosse esse: promover um debate rico e aberto. Na minha ingenuidade, se você convida um profissional para ser entrevistado (um político, um técnico, um artista ou quem quer que seja), é porque se considera as idéias daquela pessoa dignas de serem ouvidas e debatidas. Não um mero joguete de onde se possa criar notícias ou uma escada de onde o jornalista possa mostrar quão culto e crítico ele é. Triste.
Ainda considero que esse comportamento vai completamente na contramão do que os próprios jornalistas se orgulham: profissionais com preocupação social acima da média. Seria sim um belíssimo trabalho social simplesmente ajudar a promover debates ricos e práticos para a população. Orientações partidárias pessoais e necessidades gritantes de autoafirmação nada tem de social.
E o que dizer de outras áreas então, como esportes e cultura (áreas com as quais tenho mais afinidade)? Aí então aliamos o comportamento acima com falta de preparo e às vezes burrice mesmo. Esses programas de mesa redonda de futebol chegam a dar dor na alma de tanto absurdo que é dito (pelos jornalistas). As críticas culturais beiram o patético na maioria das vezes tal é a necessidade do jornalista em mostrar sua imensa capacidade crítica e conhecimento (?) do assunto.
Enfim, deveria haver uma imprensa para a imprensa. Profissionais que dedicariam suas vidas a constranger os jornalistas e expo-los à sociedade por qualquer palavra dita no calor do constrangimento Ou por tentar a todo custo mostrar que eles (os jornalistas dos jornalistas) são mais entendidos e mais críticos do que os jornalistas na sua própria área de atuação. Você acha que eu viajei né? É que eu sou mais culto do que você, pobre leitor semi analfabeto...
Ontem à noite eu faria um post com o tema do comentário, só não fiz porque era tarde e eu estava com sono. Cá então está o dito cujo.
Ontem à noite o convidado do Roda Viva foi a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (acho que é assim que escreve..). Quem acompanha minimamente o noticiário político sabe que ela anda, desde o início do seu governo, envolta em diversas acusações e suspeições de escândalos e nas últimas semanas está sendo preparado (ou já foi, nao sei) um encaminhamento de processo de impeachment para a Assembléia daquele Estado.
Eu, pelo o que acompanho, não tenho capacidade de analisar a situação dela. Não conheço as razões pelas quais ela está sofrendo este processo e os prós e contras do seu governo.
Mas o tema do post não é esse. O tema é o papel dos jornalistas lá presentes.
Na maioria do tempo, eles adotaram uma postura que claramente fomentava a discórdia e o constrangimento da entrevistada (já havia percebido isso na entrevista da Marina Silva). Perguntas com grau de reflexão prévio muito baixo (daquelas que vc em casa fica com vergonha alheia pelo jornalista) e formas de se colocar diversas vezes muito pouco gentis. Desrespeito pelo tempo que a entrevistada tinha para responder a pergunta anterior. A começar pelo Heródoto que, convenhamos, deveria estar curtindo sua aposentadoria no Havaí ou em Bertioga.
Me parece que um jornalista, principalmente alguém que atingiu certo patamar na carreira a ponto de ser convidado a participar do Roda Viva e entrevistar uma chefe de governo, é uma pessoa culta e esclarecida. Provavelmente uma pessoa com uma inteligência acima da média.Por que então demonstrar essa postura tão pobre e antidebate? A resposta que eu encontro é que o importante é gerar polêmica e assim notícia. Quanto maior for a saia justa do entrevistado, melhor, mais possivelmente ele se confunde e diga algo que, descontextualizado, possa virar notícia.
É uma pena. Poucos programas na TV aberta teriam esse potencial fomentador de discussões elevadas. Pórém seria necessário que fossem liderados por profissionais cujo desejo fosse esse: promover um debate rico e aberto. Na minha ingenuidade, se você convida um profissional para ser entrevistado (um político, um técnico, um artista ou quem quer que seja), é porque se considera as idéias daquela pessoa dignas de serem ouvidas e debatidas. Não um mero joguete de onde se possa criar notícias ou uma escada de onde o jornalista possa mostrar quão culto e crítico ele é. Triste.
Ainda considero que esse comportamento vai completamente na contramão do que os próprios jornalistas se orgulham: profissionais com preocupação social acima da média. Seria sim um belíssimo trabalho social simplesmente ajudar a promover debates ricos e práticos para a população. Orientações partidárias pessoais e necessidades gritantes de autoafirmação nada tem de social.
E o que dizer de outras áreas então, como esportes e cultura (áreas com as quais tenho mais afinidade)? Aí então aliamos o comportamento acima com falta de preparo e às vezes burrice mesmo. Esses programas de mesa redonda de futebol chegam a dar dor na alma de tanto absurdo que é dito (pelos jornalistas). As críticas culturais beiram o patético na maioria das vezes tal é a necessidade do jornalista em mostrar sua imensa capacidade crítica e conhecimento (?) do assunto.
Enfim, deveria haver uma imprensa para a imprensa. Profissionais que dedicariam suas vidas a constranger os jornalistas e expo-los à sociedade por qualquer palavra dita no calor do constrangimento Ou por tentar a todo custo mostrar que eles (os jornalistas dos jornalistas) são mais entendidos e mais críticos do que os jornalistas na sua própria área de atuação. Você acha que eu viajei né? É que eu sou mais culto do que você, pobre leitor semi analfabeto...
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Tenho andado irritado..
Tá foda! Tenho andado muito irritado ultimamente...
irritado com esse mega circo das olimpíadas. Puta país zoado, onde o esporte nao tem o menor planejamento sério e incentivos de longo prazo, em uma cidade quase à beira da guerra civil, com uma sociedade alienada...parece-me a rede globo vai faturar bastantão se rolar...
irritado com o recorde histórico de vendas de carros em setembro. Com a volta do IPI ao normal, um carro de R$ 25.000 passará a custar R$ 350 mais caro...e isso fez com que as pessoas corressem às lojas??!!
irritado com o maluco que roubou a prova do enem...isso custará R$ 30 milhões de reais de reimpressão. Porra, é dinheiro público jogado no ralo!! O que será que vai acontecer com os que roubaram e deixaram roubar?
irritado com a propaganda que tenho visto do PCB..pelamordedeus né, discurso comunista em pleno século 21 é de doer...dá vontade de pagar uma viagem à Praga pra essa galera pra eles conhecerem in loco as "maravilhas" do regime que defendem..
irritado com a produção cultural que tá rolando...lady gaga, que porra é essa? fresno ganhando um monte de estatueta no VMB? VMB? Na minha época, as bandas que preenchiam a programação da MTV eram umas porcarias do naipe de Pearl Jam, Guns n Roses, Nirvana, Sepultura, Alice in Chains, Red Hot...
irritado com essa merda de pre sal, com a eleveção do numero de vereadores, com a nomeação do amigo do Lula para o STF, com a possível candidatura do Ciro Gomes, com essa novela maluca do Ze Mayer, com a briga da Globo com a Record, com a maior ode à estupidez humana que eu já vi chamada Superpop...
enfim, como nao vou fazer nada a respeito mesmo, vou é começar a fumar maconha...
irritado com esse mega circo das olimpíadas. Puta país zoado, onde o esporte nao tem o menor planejamento sério e incentivos de longo prazo, em uma cidade quase à beira da guerra civil, com uma sociedade alienada...parece-me a rede globo vai faturar bastantão se rolar...
irritado com o recorde histórico de vendas de carros em setembro. Com a volta do IPI ao normal, um carro de R$ 25.000 passará a custar R$ 350 mais caro...e isso fez com que as pessoas corressem às lojas??!!
irritado com o maluco que roubou a prova do enem...isso custará R$ 30 milhões de reais de reimpressão. Porra, é dinheiro público jogado no ralo!! O que será que vai acontecer com os que roubaram e deixaram roubar?
irritado com a propaganda que tenho visto do PCB..pelamordedeus né, discurso comunista em pleno século 21 é de doer...dá vontade de pagar uma viagem à Praga pra essa galera pra eles conhecerem in loco as "maravilhas" do regime que defendem..
irritado com a produção cultural que tá rolando...lady gaga, que porra é essa? fresno ganhando um monte de estatueta no VMB? VMB? Na minha época, as bandas que preenchiam a programação da MTV eram umas porcarias do naipe de Pearl Jam, Guns n Roses, Nirvana, Sepultura, Alice in Chains, Red Hot...
irritado com essa merda de pre sal, com a eleveção do numero de vereadores, com a nomeação do amigo do Lula para o STF, com a possível candidatura do Ciro Gomes, com essa novela maluca do Ze Mayer, com a briga da Globo com a Record, com a maior ode à estupidez humana que eu já vi chamada Superpop...
enfim, como nao vou fazer nada a respeito mesmo, vou é começar a fumar maconha...
Assinar:
Postagens (Atom)