segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

" Rezar é um processo interessante que fazemos com nossa mente. Não pense que estamos rezando para alguém separado de nós mesmos, alguém no céu, sentado no trono, envolto por nuvens. No caso do Budismo, rezar significa voltar a nossa mente em direção à perfeição, à essência, à não-limitação, ao amor e compaixão indivisíveis e estado desperto que é sabedoria –e que sempre esteve presente.

Rinpoche comparava a oração ao sol: o sol brilha, não importa o que aconteça. Se você vive no fundo de um poço, você terá pouca luz e poderá ficar bravo porque o sol brilha pouco para você. Mas isso não é culpa do sol. Ele brilha igualmente para todos. Nós é que vivemos dentro do poço. Rezar é sair de dentro do poço e ficar exposto à luz do sol, que está lá, brilhando. O que muda é que, ao rezar, você se expõe a esse brilho, você fica mais disponível para receber os raios desse sol.

A perfeição não tem preconceitos. Não é algo que você tem que ganhar, merecer ou conquistar. É algo que você tem que notar."


trecho retirado de http://www.odsalling.org.br/ensinamentos/relaxe-sua-mente

2 comentários:

Masamune disse...

Eu havia pensado sobre o post mas não comentado, como sei que vocês estão ansiosos por minhas palavras...huahuahua

Como tive muito mais contato com o catolicismo quando criança, associo rezar com algo chato e meio idiota. A letra do Pai Nosso ou a Ave Maria me parecem boçais, fora que acho a idéia da Virgem Maria um entojo...isso não ajuda muito em ter vontade de rezar.

Agora a parte do processo de rezar, como um momento de parada, de contemplação, reflexão ou com um mantra me parecem mais interessantes, embora eu não consiga fazer na prática.

Principalmente me agrada a idéia de ficar alerta. Estar atento ao que acontece à nossa volta. E não somente no momento de rezar, mas o tempo todo. É isso.

Unknown disse...

aê comentário!! rsrs...

cara, o catolicismo deu uma bela ferrada na relação da galera com a espiritualidade né..eu tb acho tudo isso chato pra caramba..na verdade, toda a cultura que cerceia a realização da individualidade me desagrada (eita, falei bonito agora...)

abração

ps: ouvindo one in a million..