quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
" Rezar é um processo interessante que fazemos com nossa mente. Não pense que estamos rezando para alguém separado de nós mesmos, alguém no céu, sentado no trono, envolto por nuvens. No caso do Budismo, rezar significa voltar a nossa mente em direção à perfeição, à essência, à não-limitação, ao amor e compaixão indivisíveis e estado desperto que é sabedoria –e que sempre esteve presente.
Rinpoche comparava a oração ao sol: o sol brilha, não importa o que aconteça. Se você vive no fundo de um poço, você terá pouca luz e poderá ficar bravo porque o sol brilha pouco para você. Mas isso não é culpa do sol. Ele brilha igualmente para todos. Nós é que vivemos dentro do poço. Rezar é sair de dentro do poço e ficar exposto à luz do sol, que está lá, brilhando. O que muda é que, ao rezar, você se expõe a esse brilho, você fica mais disponível para receber os raios desse sol.
A perfeição não tem preconceitos. Não é algo que você tem que ganhar, merecer ou conquistar. É algo que você tem que notar."
trecho retirado de http://www.odsalling.org.br/ensinamentos/relaxe-sua-mente
Rinpoche comparava a oração ao sol: o sol brilha, não importa o que aconteça. Se você vive no fundo de um poço, você terá pouca luz e poderá ficar bravo porque o sol brilha pouco para você. Mas isso não é culpa do sol. Ele brilha igualmente para todos. Nós é que vivemos dentro do poço. Rezar é sair de dentro do poço e ficar exposto à luz do sol, que está lá, brilhando. O que muda é que, ao rezar, você se expõe a esse brilho, você fica mais disponível para receber os raios desse sol.
A perfeição não tem preconceitos. Não é algo que você tem que ganhar, merecer ou conquistar. É algo que você tem que notar."
trecho retirado de http://www.odsalling.org.br/ensinamentos/relaxe-sua-mente
sábado, 12 de fevereiro de 2011
A beleza na imperfeição
Wabi Sabi é uma expressão japonesa usada para definir a harmonia visual que existe na imperfeição. Olhar e tentar observar tudo com simplicidade, naturalidade e atenção à realidade que está a nossa volta.
Em uma linda noite, um dos maiores mestres da cerimônia do chá no Japão, Takeno Joo, recebeu em seu mosteiro um jovem chamado Sen no Rikyu, que bateu à sua porta querendo aprender os complicados rituais da cerimônia.
Takeno abrigou o rapaz e pediu que, no dia seguinte pela manhã bem cedo, antes das orações, ele varresse o jardim externo do mosteiro, que era todo circundado de Momijis e cerejeiras em flor.
Pela manhã Rikyu começou feliz seu trabalho e, ao final de algumas horas, o jardim estava completamente limpo e sem folhas. Olhou mais uma vez e, antes de chamar o seu mestre, checou cada centímetro de areia e pedras para ver se estavam completamente limpas.
Sen Rikyu se dirigiu para uma árvore central do jardim, sacudiu um de seus galhos e algumas flores caíram na areia e nas pedras do jardim. Ele retornou e falou para seu mestre que, agora sim, estava tudo em harmonia.
O mestre Takeono sorriu e, daquele dia em diante, Sen Rikyu se tornou um dos seus melhores alunos do mosteiro e se tornaria, com o tempo, um dos maiores e mais revolucionários mestres da cerimônia do chá no Japão.
A cultura Zen e Taoísta mostra que a ação do homem tem que ser leve e harmoniosa quando lida com a natureza e com o que está à sua volta. Não devemos interferir de maneira que se perca a essência da vida: nascimento, amadurecimento e morte são um ciclo e devem ser respeitados. Devemos enxergar e admirar aquilo que o tempo desgasta e toca com suas mãos.
Ter uma visão Wabi Sabi é ter um olhar melancólico, sabendo que a vida é feita de várias etapas passageiras, e o pensamento Budista retrata bem esse sentimento.
“Todas as coisas são impermanentes. Todas as coisas são imperfeitas. Todas as coisas são incompletas”.
Extraído de pensandozen.blogspot.com
Em uma linda noite, um dos maiores mestres da cerimônia do chá no Japão, Takeno Joo, recebeu em seu mosteiro um jovem chamado Sen no Rikyu, que bateu à sua porta querendo aprender os complicados rituais da cerimônia.
Takeno abrigou o rapaz e pediu que, no dia seguinte pela manhã bem cedo, antes das orações, ele varresse o jardim externo do mosteiro, que era todo circundado de Momijis e cerejeiras em flor.
Pela manhã Rikyu começou feliz seu trabalho e, ao final de algumas horas, o jardim estava completamente limpo e sem folhas. Olhou mais uma vez e, antes de chamar o seu mestre, checou cada centímetro de areia e pedras para ver se estavam completamente limpas.
Sen Rikyu se dirigiu para uma árvore central do jardim, sacudiu um de seus galhos e algumas flores caíram na areia e nas pedras do jardim. Ele retornou e falou para seu mestre que, agora sim, estava tudo em harmonia.
O mestre Takeono sorriu e, daquele dia em diante, Sen Rikyu se tornou um dos seus melhores alunos do mosteiro e se tornaria, com o tempo, um dos maiores e mais revolucionários mestres da cerimônia do chá no Japão.
A cultura Zen e Taoísta mostra que a ação do homem tem que ser leve e harmoniosa quando lida com a natureza e com o que está à sua volta. Não devemos interferir de maneira que se perca a essência da vida: nascimento, amadurecimento e morte são um ciclo e devem ser respeitados. Devemos enxergar e admirar aquilo que o tempo desgasta e toca com suas mãos.
Ter uma visão Wabi Sabi é ter um olhar melancólico, sabendo que a vida é feita de várias etapas passageiras, e o pensamento Budista retrata bem esse sentimento.
“Todas as coisas são impermanentes. Todas as coisas são imperfeitas. Todas as coisas são incompletas”.
Extraído de pensandozen.blogspot.com
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
domingo, 6 de fevereiro de 2011
A escolha é de cada um
"Dias difíceis me fizeram o que eu sou"
Flavia Wenceslau - Rumo das Flores
Esses dias tive uma conversa muito franca com uma pessoa amada. Essa pessoa está navegando por águas desconhecidas e, como qualquer ser humano sensato e equilibrado, está receosa com a escolha que fez. Eu lhe disse que não tinha dúvida do sucesso que ela alcançaria porém, na minha visão, ela só alcançaria este sucesso se passasse pelo o que ela tem que passar.
Aqui no Ocidente não existe uma figura que é bastante comum nas culturas orientais, a do mestre espiritual. Até há padres, pastores e afins mas, pelo pouco que conheci, não enxerguei nessas figuras um verdadeiro mestre. O papel de um mestre é apenas apontar um caminho que aquele determinado indivíduo pode percorrer. Só isso. Quem deve trilhar o caminho é a própria pessoa. A escolha entre percorrer ou não cabe apenas à própria pessoa.
Para nós ocidentais, talvez os papéis que mais se aproximem disto sejam os dos pais. Infelizmente, a maioria dos pais não está pronta para exercer a função de real orientador, a de trabalhar para que os seus filhos sigam caminhando pelas próprias pernas, encontrem a expressão da sua integralidade e enfrentem os desafios inerentes ao crescimento com serenidade, paciencia e amor. A necessidade de proteger, de transferir sonhos e projetos pessoais para os filhos, de realizar ações que deveriam ser realizadas pelos filhos, de evitar o confronto em prol de um pseudoamor fazem um trabalho inverso no processo de aprendizado destes indíviduos. Talvez essa possa ser uma das explicações pelas quais alguns pais precisam criar os filhos pelo resto das suas vidas.
Alguns dão a sorte de encontrar grandes guias pelo caminho. Um amigo verdadeiro e leal, um chefe íntegro, um conjuge, um mestre na sua religião...infelizmente, para a maioria de nós, resta ir juntando os pedaços de informação que vamos colhendo ao longo da vida.
Eu, confesso, cada vez mais venho descartando opiniões muito veementes, muito cheias de certeza. Tenho pensado que estas opiniões valem, na melhor das hipóteses, para aquele que a profere (isso quando o discurso não difere da prática, o que ocorre com 95% de nós...)
Não existem atalhos. Pelo o que venho observando da vida, cada um é responsável por construir sua própria caminhada. Como uma vez ouvi de uma outra pessoa muito amada, o caminho pode ser solidário mas é a coisa mais solitária que existe.
Termino parafraseando alguém de quem, às vezes, consigo compreender algum ensinamento: "quanto mais você empurra uma pessoa em direção a uma porta, mais ela se afasta desta porta"
ps: o primeiro parágrafo foi apenas para dividir uma experiência pessoal que achei pertinente ao conteúdo do texto. Não tenho a menor pretensão de me considerar mestre ou guia de nada. Se tivesse, já seria o maior indicativo de quão longe estaria desta condição.
Flavia Wenceslau - Rumo das Flores
Esses dias tive uma conversa muito franca com uma pessoa amada. Essa pessoa está navegando por águas desconhecidas e, como qualquer ser humano sensato e equilibrado, está receosa com a escolha que fez. Eu lhe disse que não tinha dúvida do sucesso que ela alcançaria porém, na minha visão, ela só alcançaria este sucesso se passasse pelo o que ela tem que passar.
Aqui no Ocidente não existe uma figura que é bastante comum nas culturas orientais, a do mestre espiritual. Até há padres, pastores e afins mas, pelo pouco que conheci, não enxerguei nessas figuras um verdadeiro mestre. O papel de um mestre é apenas apontar um caminho que aquele determinado indivíduo pode percorrer. Só isso. Quem deve trilhar o caminho é a própria pessoa. A escolha entre percorrer ou não cabe apenas à própria pessoa.
Para nós ocidentais, talvez os papéis que mais se aproximem disto sejam os dos pais. Infelizmente, a maioria dos pais não está pronta para exercer a função de real orientador, a de trabalhar para que os seus filhos sigam caminhando pelas próprias pernas, encontrem a expressão da sua integralidade e enfrentem os desafios inerentes ao crescimento com serenidade, paciencia e amor. A necessidade de proteger, de transferir sonhos e projetos pessoais para os filhos, de realizar ações que deveriam ser realizadas pelos filhos, de evitar o confronto em prol de um pseudoamor fazem um trabalho inverso no processo de aprendizado destes indíviduos. Talvez essa possa ser uma das explicações pelas quais alguns pais precisam criar os filhos pelo resto das suas vidas.
Alguns dão a sorte de encontrar grandes guias pelo caminho. Um amigo verdadeiro e leal, um chefe íntegro, um conjuge, um mestre na sua religião...infelizmente, para a maioria de nós, resta ir juntando os pedaços de informação que vamos colhendo ao longo da vida.
Eu, confesso, cada vez mais venho descartando opiniões muito veementes, muito cheias de certeza. Tenho pensado que estas opiniões valem, na melhor das hipóteses, para aquele que a profere (isso quando o discurso não difere da prática, o que ocorre com 95% de nós...)
Não existem atalhos. Pelo o que venho observando da vida, cada um é responsável por construir sua própria caminhada. Como uma vez ouvi de uma outra pessoa muito amada, o caminho pode ser solidário mas é a coisa mais solitária que existe.
Termino parafraseando alguém de quem, às vezes, consigo compreender algum ensinamento: "quanto mais você empurra uma pessoa em direção a uma porta, mais ela se afasta desta porta"
ps: o primeiro parágrafo foi apenas para dividir uma experiência pessoal que achei pertinente ao conteúdo do texto. Não tenho a menor pretensão de me considerar mestre ou guia de nada. Se tivesse, já seria o maior indicativo de quão longe estaria desta condição.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
a cena a seguir foi presenciada por este que vos escreve, hoje, bem cedo, ao sair para o trabalho...
na saída do meu prédio tem um banco..neste banco, estavam sentados uma mãe com dois filhos...um menino e uma menina..ambos não passavam dos seis anos de idade...
o moleque estava sentado no colo da mãe..chorando e berrando copiosamente...eu só consegui ouvir a seguinte frase "manhêêêê, a fulana não para de falar!!! eu quero falar também!!!!"
pois é, meu caro, é muito triste o momento em que compreendemos a crueza da realidade...
na saída do meu prédio tem um banco..neste banco, estavam sentados uma mãe com dois filhos...um menino e uma menina..ambos não passavam dos seis anos de idade...
o moleque estava sentado no colo da mãe..chorando e berrando copiosamente...eu só consegui ouvir a seguinte frase "manhêêêê, a fulana não para de falar!!! eu quero falar também!!!!"
pois é, meu caro, é muito triste o momento em que compreendemos a crueza da realidade...
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
acho que tô virando hominho..
Já decidi como meus filhos vão chamar...
...se for menina, vai chamar Maria Clara...se eu tiver uma segunda menina, vai chamar Laura...
..se for moleque, vai chamar Sebastião (acho esse nome fantástico)..se eu tiver um segundo menino, vai chamar Sebastião II....
...agora só falta arrumar uma gata que concorde com essa história...e um pouco de grana também...
...se for menina, vai chamar Maria Clara...se eu tiver uma segunda menina, vai chamar Laura...
..se for moleque, vai chamar Sebastião (acho esse nome fantástico)..se eu tiver um segundo menino, vai chamar Sebastião II....
...agora só falta arrumar uma gata que concorde com essa história...e um pouco de grana também...
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