domingo, 12 de junho de 2011

Allons enfants de la Patrie, le jour de gloire est arrivé..

Eu pago pau pra França. Sério, acho um país fantástico, apesar de ter estado pouco por lá e não conhecer muito da sua cultura. Poderia listar inúmeros motivos pra isso: a Brigitte Bardot, a Juliete Binoche, o Platini, o Zidane, outras mulheres francesas, os vinhos da Borgonha, a Carla Bruni (ops, ela é italiana...), os vinhos de Champagne, mais mulheres francesas, os vinhos de Cognac etc etc etc..

Mas a razão que me fez ter vontade de expor publicamente minha admiração pela nação onde come-se o Royale com queijo é outra. Li no Estadao de hoje que o governo francês acabou de proibir a menção pública (em veículos de comunicação) dos nomes Facebook e Twitter, caso não estejam no contexto adequado.Explico.

Segundo a matéria, há uma lei vigente desde 1992, que proibe a chamada propaganda clandestina. Os nomes das empresas - e isto vale para todas, inclusive gigantes francesas como a Renault e a Peugeot-Citroen - só podem ser citados nos veículos de comunicação caso seja uma notícia pertinente àquela empresa. Por exemplo, é permitido dizer "o presidente da Renault acaba de assinar um acordo com o governo...." mas não é permitido dizer "os franceses estão consumindo mais carros do que na década passada, principalmente da Renault...", neste caso, o correto seria "...principalmente carros de empresas francesas...".

A inclusão dos nomes Facebook e Twitter nesta lei vai proibir dizeres como "Siga nossa página no Facebook" ou "o Jornal Tal está no Twitter..". Os legisladores entenderam que isto configura uma propaganda clandestina (não comercializada) e isto prejudicaria a concorrência.

Eu gostei. E bastante.

Lembrei de um projeto de Lei que tramita pela União Européia (não sei se já foi promulgado), proposto pela França, que exige que toda foto que for utilizada em publicidade, e cujos modelos tiverem tido suas imagens melhoradas por Photoshop, deve ter os dizeres "Esta foto foi alterada digitalmente." O objetivo é tentar conter um pouco a escalada dos padrões de beleza inalcançáveis que estamos criando para nós mesmos.

Eu não sou contra rede social. Se usada com bom senso pode até ser bacana. Mas acho importante os mecanismos de regulação da sociedade ficarem atentos para que uns poucos empresários não tenham vantagem competitiva desleal, já que nós não estamos sabendo utilizar a dose com parcimônia...

2 comentários:

Anônimo disse...

E aí meu? Já criou o seu Facebook?
Estou esperando você lá!

Abraço,
Daniel

Homem Oco disse...

logo mais parceiro, logo mais..por enquanto, vamos nos encontrando para churrascos super agradaveis, como o ultimo..

grande abraço!