sexta-feira, 27 de maio de 2011

O Cisne Branco

Ontem à noite, no programa Globo Mar, passou uma reportagem sobre um veleiro da Marinha brasileira chamado Cisne Branco. É um barcão bem legal, com aproximadamente 80 tripulantes. Grande parte das conversas foi com o comandante do barco. Pareceu-me um trabalho bem extenuante, apesar do Brasil não se envolver em guerras há décadas.

O barco é lindo, muito bem cuidado, tudo funciona perfeitamente e a tripulação, aparentemente, é satisfetia com a maneira como as coisas são conduzidas. O barco representa o país em diversos programas internacionais de intercâmbio cultural, entre outras atividades.

Eu estive nas Forças Armadas. Na minha forma de ver, 80% do sucesso deste empreendimento é responsabilidade do comandante. Se a âncora não recebeu verniz suficiente e enferrujou, a responsabilidade final é do comandante. Se não há mertiolate no ambulatório e algum tripulante se infecciona, a responsabilidade final é do comandante.

Democracia é a forma de organização política mais inteligente que eu conheço. Só que ela só funciona se houver comando. E comando firme, competente e ciente da responsabilidade que é comandar.

Se um profissional tem como trabalho envernizar a ancora, ele deve ser ouvido sobre a sua tarefa e, talvez, sobre outros assuntos do barco, caso o comando ache necessário ouvir suas idéias, mas não pode arcar com o ônus das decisões estratégicas.Ele não é remunerado para isto e não está preparado para isto.

Todas as guerras vitoriosas, todas as nações ricas, todos os times vencedores, todas as empresas prósperas só chegaram onde chegaram porque tinham comando competente. E, vale ressaltar, é papel fundamental do comando fazer com que os comandados entendam a importância e o escopo de cada engrenagem na máquina.

4 comentários:

Adriana Stein disse...

Hum... concordo com a parte do comando ser necessária, mas isso também cria uma cadeia de hierarquia com "comandantezinhos" muitas vezes desnecessários, e que, em algumas outras vezes, torna a vida dos comandados um inferno.

Masamune disse...

Fala ae....

Concordo totalmente sobre a importância do comandante. E realmente existem muitas coisas que só existem graças a um bom comandante.

Democracia serve pra escolher o comandante. Depois que ele está lá, não pode ficar perguntando demais. E no fim do dia é ele que tem que decidir. Solitário pra cacete, mas assim é que funciona.

caio disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
caio disse...

oi arstein, concordo...acho que a primeira responsabilidade do comandante geral é estudar a cadeia de comando que existe..e as pessoas que lá estão..

rodrigueira, acho que vc sente na pele essa história né..

abs