quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Tem uma menina na lista dos meus contatos no MSN que me alegra frequentemente, sem saber.

Eu fiquei com ela há tempos, quando passei um reveillon no Rio Grande do Sul (ah....o Rio Grande do Sul...se Deus for brasileiro mesmo, ele definitivamente tem uma quedinha pelo Rio Grande do Sul).

Enfim, ficamos juntos duas noites e nunca mais nos vimos. Trocamos algumas mensagens depois disso mas nada mais. E a chance de nos vermos novamente é mais ou menos a mesma de haver vida inteligente em uma torcida organizada de futebol...

Mas as fotos que ela coloca no MSN são incriveis. Ela está sempre com um sorriso encantador.Juro, é um dos sorrisos mais bonitos que eu já vi na vida. Ou então, a imagem é apenas um close em seus olhos verdes. E é o suficiente pra me lembrar daquele reveillon, daquele sotaque...

Ah...o Rio Grande do Sul...

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A tristeza nos torna humanos

"Quando sou fraco, sou forte"
Paulo de Tarso


Ontem tava pensando no filme Babel. Lembro de ter gostado muito quando assisti mas uma ficha só caiu ontem (um tempão depois pois vi no cinema). Eu não lembro bem de como termina o nucleo do Brad Pitt mas os dois outros nucleos terminam com o sofrimento extremo aproximando os personagens (se vc não viu o filme, sorry...sorry nada, vá ver agora...). A cena da menina japonesa nua totalmente entregue é avassaladoramente tocante e geradora de compaixão.

Quem nunca se viu passando por uma tristeza muito profunda talvez não entenda. Quando estamos prestes a sucumbir e nos desesperar, surge em nós um sentimento de compaixão pelos outros seres humanos surpreendente. É como se nossa alma se identificasse com a dos outros e, como nossas forças se esvaíram, passamos a respeitar qualquer ajuda que surgir, de qualquer ser humano, com um grande senso de gratidão.

O ponto é que, por alguma razão que eu desconheço, só tenho visto verdadeiras transformações em seres humanos através da dor.

O amor verdadeiro só surge da dor.

Todas as tradições espirituais afirmam que o sofrimento é renovador. Mas é só observar a natureza humana para perceber esta lei natural. A dor profunda leva à mudanças. Podemos naufragar, é verdade, cada um sabe onde estão suas forças e seu poder de emergir, mas geralmente a colheita é uma transformação significativa.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Namastê

Uma vez um velho indio, refletindo sobre seus conflitos internos, proferiu o seguinte:

Eu tenho dois cachorros dentro de mim. Um é muito dócil, bondoso e gentil. Outro é raivoso, mal e cruel. Eles estão em constante guerra.

Quando perguntado sobre qual ganharia a batalha, ele respondeu: aquele que eu alimento.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Sábado, 02 de setembro de 2006


A Fernanda foi embora!Hehe, não acho que esteja sentindo falta dela de verdade...tudo o que rolou foi muito gostoso mas na minha cabeça to criando muito mais...

Também acho que talvez esteja catalizando nela a saudade da minha vida pregressa e a carência emocional atual. Mas escrevi um negócio legal para ela no e-mail hoje “detesto quando meu cérebro fica querendo decodificar o que o meu coração está sentindo”. Foda-se, queria que ela estivesse aqui e pronto!

Ontem passamos o dia inteiro juntos. Fomos, junto com a Simone, uma alemã, ao Skansen, um museu a céu aberto. Vimos algumas coisas mas passamos a maior parte da tarde proseando ...sobre a vida, claro! Me entediei um pouco com ela mas o papo foi gostoso. Depois vimos alguns bixos (o urso foi show) e ficamos quase uma hora sentados olhando Estocolmo. Na volta compramos um molho de macarrão e um vinho tinto e viemos para o hostel. Cozinhamos um panelaço e fomos rangar. O Matt sentou com a gente...depois chegou um inglês metido a engraçadão que ia correr a maratona, a Tina (finlandesa engenheira civil) e o Daniel (australiano mala que porque tinha passado um tempo no Brasil ficou enchendo o saco) e eu só pensando como ia partir pra cima da Fernanda.

Depois que a galera foi dispersando, só ficamos eu e ela na sala de Internet...ela tinha que pegar o vôo às 4 da manhã então tinha que ficar enrolando até a hora de ir pra a estação...

Ela propôs de irmos para a sala de tv...lugar bem estaile com sofás e sem ninguém. Aí nhac!! Foi fácil! Ficamos nos beijando um tempão e a parada foi esquentando. Eu já não tava agüentando. Propus irmos para o banheiro...rs...ela topou!Caraca, a hora que me vi no banheiro com ela, aqueles peitinhos durinhos pedindo minha língua, agradeci cada segundo da minha vida...foi animal, transamos ali mesmo. Além de ser bem gatinha (não acreditei quando a vi só de calcinha, que bunda inacreditavel) eu não conseguia parar de pensar que estava comendo uma mina gatinha no banheiro de um albergue em Estocolmo...é bom dimais da conta!!!

Bem, depois descemos novamente para a sala de tv e ficamos abraçadinhos por mais de uma hora...muito gostoso!

A hora que a vi indo embora pelo portão com a mochila nas costas às três da manhã, depois de dar um abraço apertado, bateu uma dor fudida no coração...ah, os eternos ganhos e perdas da vida, acho que nunca vamos conseguir domar essa porcaria que bate involuntariamente no nosso peito...

Apesar da sensação de solidão hoje foi um dia bacana! Fui no castelo real e no museu do prêmio Nobel. Ponto alto: filmes mostrando a importância do ambiente e os discursos de premiação. Lição de casa: assistir à Dr. Jivago.

Frase do Einstein: não me preocupo com o futuro, ele virá breve o suficiente! Se a viagem terminasse agora, essa frase resumiria tudo o que eu aprendi...