"Aquele que estiver sem pecado, que atire a primeira pedra"
Jesus Cristo
Uma das coisas mais incriveis que tenho sentido nos ultimos meses é a sensação de estar aprendendo constantemente. Comportamentos e convicções que tenho tem sido largamente desafiados e até devastados pelas circunstâncias da vida.
A quantidade de julgamentos que fiz ou palavras que proferi (principalmente em relação aos outros) e, pouco tempo depois, se mostraram bastante erradas ou injustas, é muito grande. E isto tem tido um efeito esmagador no meu ego ultrainflado.
Eu acredito que tenha sido sempre assim mas só agora eu estou tendo olhos para ver. Por que? Na minha opinião, porque comecei a olhar pra dentro.
Já comentei isso aqui no blog uma vez, eu participo de um grupo de estudos espirituais. Nós estudamos diversas doutrinas e religiões com o intuito de entendermos, um pouco melhor, quem somos nós.
Dentre as que mais têm feito mais sentido pra mim, há um aspecto em comum: o que está dentro, está fora.
A reforma íntima, como dizem os espíritas, o treinamento da mente, como dizem os budistas, o espelhamento, como diz a Seich-no-ie etc. Um livro com citações de Gandhi diz " A Única revolução possível é dentro de nós". Eu acredito cada vez mais nisto.
Quando olhamos para dentro de nós, percebemos a quantidade de coisas
mal resolvidas, conflitos, possibilidade de errar que carregamos.
Além da óbvia noção de que um problema só pode ser resolvido após um claro entendimento de seu enunciado, isto permite que, ao pensar no outro, saibamos que a situação é parecida. O que faz com que a capacidade de entender comece a brotar. E a partir daí, a capacidade de respeitar. E a partir daí, a capacidade de se compadecer. E partir daí, a capacidade de perdoar. E partir daí, a capacidade de amar.
Tudo, no meu prisma, parte da auto observação.
Uma coisa é a compreensão, outra é a prática. Ainda estou anos-luz de viver de acordo com estas palavras. Mas, de degrauzinho em degrauzinho, vou seguindo na minha caminhada.
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