"Garotos, como eu, sempre tão espertos perto de uma mulher são só garotos."
Fazer o que né...
quarta-feira, 29 de abril de 2009
domingo, 19 de abril de 2009
A Fé
" Deus não pode ser compreendido através da mente"
Mahatma Gandhi
"O pedido supremo a fazer a Deus é ele mesmo"
Prof. Hermógenes
Para uma pessoa com senso crítico e certo grau de inteligência, a fé, talvez, seja o sentimento mais difícil de ser cultivado. Vivemos em um mundo onde a lógica e a razão são os valores mais importantes. A mente parece ser o único instrumento confiável do Homem. Se não entendemos algo, se não nos faz sentido do ponto de vista lógico, rejeitamos.
Eu ando em um processo meio doloroso de desenvolvimento da minha fé. Às vezes, me vejo totalmente devoto. Às vezes, mais descrente que Tomé.Mas tenho me esforçado bastante ultimamente: lendo muita coisa e conversado com muita gente sobre esse assunto.
Dentre os principais argumentos que encontro, em outras pessoas e em mim mesmo, contra a crença em algo além deste mundo estão a de que a fé não passa de uma anestesia para a dureza da realidade e que "Deus", se existisse, não permitiria os absurdos deste nosso planeta.
Junte-se a isso o grande desserviço que as religiões de massa têm feito nos últimos séculos, disseminando uma idéia imatura e alienante de Deus, onde a punição substitui o livre-arbítrio, a culpa ocupa o lugar da libertação e o sofrimento oculta a paz, pronto, razão e fé tornam-se inimigos mortais.
Já que ando estudando este assunto, vou dividir algumas opiniões que venho tendo.
Para o argumento de que a fé é uma anestesia ou fuga da realidade, eu pergunto se tudo isso que vivemos aqui tem algum sentido. Se tem algum sentido alguém nascer belo e rico em alguma nação europeia enquanto outro nasce pobre em uma nação africana em guerra. Se faz sentido algúem criar um filho com todo o amor e este morrer de leucemia aos 21 anos de idade. Se faz sentido toda uma vida acabar só porque uma microveia do cérebro rompeu. Pra mim, não faz nenhum. Não faz nenhum sentido, do ponto de vista estritamente lógico, que tudo o que exista não tenha sentido.
Quanto a Deus permitir todas essas barbáries, acredito que a idéia de Deus esteja equivocada. Na minha opinião, Deus não é o ser que a maioria das pessoas se acostumou a compreender. Eu não sei o que é Deus. Talvez nunca venha a saber racionalmente. Mas eu acredito muito no poder de cada ser construir a sua trajetória, na lei da ação e reação, na interconexão que temos uns com os outros, na responsabilidade e consequencia que cada ato traz, e, por este prisma, tudo o que acontece no mundo é simplesmente responsabilidade nossa, seres humanos, ignorantes e imaturos.
Acredito que nós sejamos livres para traçar nossa caminhada. Se quero evoluir e compreender melhor as leis do Universo, devo estudar e trabalhar para isso. Não acreditar em algo superior apenas porque minha lógica não aceita, para mim, é arrogância ou preguiça.
Como diz um amigo, "compreensão vem com merecimento".
E, para terminar, religiões à parte, como ando em um momento devoto, deixo uma música bem bonitinha para aqueles que ainda não se embruteceram totalmente com a crueza do nosso mundo.
http://www.youtube.com/watch?v=NFouZjRoce4
Mahatma Gandhi
"O pedido supremo a fazer a Deus é ele mesmo"
Prof. Hermógenes
Para uma pessoa com senso crítico e certo grau de inteligência, a fé, talvez, seja o sentimento mais difícil de ser cultivado. Vivemos em um mundo onde a lógica e a razão são os valores mais importantes. A mente parece ser o único instrumento confiável do Homem. Se não entendemos algo, se não nos faz sentido do ponto de vista lógico, rejeitamos.
Eu ando em um processo meio doloroso de desenvolvimento da minha fé. Às vezes, me vejo totalmente devoto. Às vezes, mais descrente que Tomé.Mas tenho me esforçado bastante ultimamente: lendo muita coisa e conversado com muita gente sobre esse assunto.
Dentre os principais argumentos que encontro, em outras pessoas e em mim mesmo, contra a crença em algo além deste mundo estão a de que a fé não passa de uma anestesia para a dureza da realidade e que "Deus", se existisse, não permitiria os absurdos deste nosso planeta.
Junte-se a isso o grande desserviço que as religiões de massa têm feito nos últimos séculos, disseminando uma idéia imatura e alienante de Deus, onde a punição substitui o livre-arbítrio, a culpa ocupa o lugar da libertação e o sofrimento oculta a paz, pronto, razão e fé tornam-se inimigos mortais.
Já que ando estudando este assunto, vou dividir algumas opiniões que venho tendo.
Para o argumento de que a fé é uma anestesia ou fuga da realidade, eu pergunto se tudo isso que vivemos aqui tem algum sentido. Se tem algum sentido alguém nascer belo e rico em alguma nação europeia enquanto outro nasce pobre em uma nação africana em guerra. Se faz sentido algúem criar um filho com todo o amor e este morrer de leucemia aos 21 anos de idade. Se faz sentido toda uma vida acabar só porque uma microveia do cérebro rompeu. Pra mim, não faz nenhum. Não faz nenhum sentido, do ponto de vista estritamente lógico, que tudo o que exista não tenha sentido.
Quanto a Deus permitir todas essas barbáries, acredito que a idéia de Deus esteja equivocada. Na minha opinião, Deus não é o ser que a maioria das pessoas se acostumou a compreender. Eu não sei o que é Deus. Talvez nunca venha a saber racionalmente. Mas eu acredito muito no poder de cada ser construir a sua trajetória, na lei da ação e reação, na interconexão que temos uns com os outros, na responsabilidade e consequencia que cada ato traz, e, por este prisma, tudo o que acontece no mundo é simplesmente responsabilidade nossa, seres humanos, ignorantes e imaturos.
Acredito que nós sejamos livres para traçar nossa caminhada. Se quero evoluir e compreender melhor as leis do Universo, devo estudar e trabalhar para isso. Não acreditar em algo superior apenas porque minha lógica não aceita, para mim, é arrogância ou preguiça.
Como diz um amigo, "compreensão vem com merecimento".
E, para terminar, religiões à parte, como ando em um momento devoto, deixo uma música bem bonitinha para aqueles que ainda não se embruteceram totalmente com a crueza do nosso mundo.
http://www.youtube.com/watch?v=NFouZjRoce4
domingo, 12 de abril de 2009
Um passinho de cada vez
Há alguns anos, comecei a levar a sério esse negócio de auto-conhecimento (ou autoconhecimento? sei lá...). Tenho andado por alguns caminhos meio alternativos mas ando muito feliz com o resultado. Apesar de saber que ainda há muito, muitão a caminhar, consigo enxergar algumas pequenas evoluções.
Esses dias tive uma compreensão que me deixou feliz.
Há algum tempo, venho refletindo sobre as lições de alguns mestres. Um deles é Jesus Cristo (bem, eu assim o considero). Convicções religiosas à parte, eu vejo que uma das principais lições que Jesus nos deixou é o cultivo do Amor. Não o conceito de amor romantizado que acabamos comprando em nossa cultura, mas o Amor primordial. E sempre fiquei viajando em quão impossível é alguém ter Amor incondicionalmente, como Jesus.
E há tempos reflito neste assunto. E, em vez da figura de Cristo, através desta lição do Amor, me trazer paz, me traz mais aflição, uma vez que os sentimentos que eu carrego estão muito longes do Amor. Sinto muita inveja, muito orgulho, muita paixão, muito tesão, muito apego,muito sentimento de posse, mas Amor, Amor, é bem raro.
Foi então que, esses dias, tive a tal compreensão. Como tudo na vida, o auto desenvolvimento deve ser buscado, com trabalho e disciplina. Com o Amor não seria diferente (bem, esqueci de expor que a busca do Amor é um objetivo meu). Ou seja, a busca pelo Amor é uma grande escadaria cujos degraus anteriores devem ser percorridos fundamentalmente.E o primeiro degrau desta escadaria é o respeito.
O respeito é uma condição sine qua non para a evolução neste caminho.
Respeito.
Dentro dessa compreensão, eu vi que deveria focar os meus esforços para desenvolver um respeito incondicional. Respeito pelo diferente, pelo igual, pelo superior, pelo inferior, enfim, respeitar em primeiro lugar.
Quando eu conseguisse ter respeito, o segundo degrau se apresentaria.
Confesso que estou menos angustiado. E tentando respeitar mais.
Esses dias tive uma compreensão que me deixou feliz.
Há algum tempo, venho refletindo sobre as lições de alguns mestres. Um deles é Jesus Cristo (bem, eu assim o considero). Convicções religiosas à parte, eu vejo que uma das principais lições que Jesus nos deixou é o cultivo do Amor. Não o conceito de amor romantizado que acabamos comprando em nossa cultura, mas o Amor primordial. E sempre fiquei viajando em quão impossível é alguém ter Amor incondicionalmente, como Jesus.
E há tempos reflito neste assunto. E, em vez da figura de Cristo, através desta lição do Amor, me trazer paz, me traz mais aflição, uma vez que os sentimentos que eu carrego estão muito longes do Amor. Sinto muita inveja, muito orgulho, muita paixão, muito tesão, muito apego,muito sentimento de posse, mas Amor, Amor, é bem raro.
Foi então que, esses dias, tive a tal compreensão. Como tudo na vida, o auto desenvolvimento deve ser buscado, com trabalho e disciplina. Com o Amor não seria diferente (bem, esqueci de expor que a busca do Amor é um objetivo meu). Ou seja, a busca pelo Amor é uma grande escadaria cujos degraus anteriores devem ser percorridos fundamentalmente.E o primeiro degrau desta escadaria é o respeito.
O respeito é uma condição sine qua non para a evolução neste caminho.
Respeito.
Dentro dessa compreensão, eu vi que deveria focar os meus esforços para desenvolver um respeito incondicional. Respeito pelo diferente, pelo igual, pelo superior, pelo inferior, enfim, respeitar em primeiro lugar.
Quando eu conseguisse ter respeito, o segundo degrau se apresentaria.
Confesso que estou menos angustiado. E tentando respeitar mais.
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